SANTA CRUZ

Líder do PE, voltar à ‘realidade do que é o futebol’ passa a ser objetivo do Santa

Tricolor retornou aos treinos físicos na quarta com grupos separados, no CT Ninho das Cobras

Elenco do Santa Cruz - Leo Malafaia/Folha de Pernambuco

Se para o torcedor/torcedora é difícil imaginar a vida longe das arquibancadas e da agitação pré e pós-jogo, imagine para os jogadores e comissão técnica dos clubes de futebol. Em Pernambuco, por enquanto só o Sport avançou de fase e deu início aos trabalhos táticos. No Santa Cruz, a pretensão de apertar o cinto também existe, mas o discurso é de cautela e prevenção com a readaptação dos atletas nos novos moldes. 

Aos poucos, a Cobra Coral intensifica o ritmo de treinos. Trabalhos de resistência e força foram alguns feitos nesta semana, sob supervisão do técnico Itamar Schulle e do preparador físico Cláudio Romão. Romão acredita, inclusive, que a maioria dos jogadores corais retornou aos treinos na quarta em condições físicas melhores que as apresentadas no início da temporada, em dezembro. 

“Após essa retorno, a gente fez umas avaliações, e percebeu que o grupo, em relação ao peso corporal, voltou não 100%, mas a maioria em melhores condições. Até mais do que no início na temporada. Avaliando essa situação eu acredito que a questão do condicionamento vamos adquirir a partir do momento em que começarmos a envolver os trabalhos técnicos e táticos, trabalhos com bola. O jogo vai nos dar essa condição de melhora”, destacou. 

O cenário segue indefinido, no entanto, para a volta aos gramados em partidas oficiais. A nova previsão da Federação Pernambucana de Futebol (FPF) é de que os jogos remanescentes do Estadual sejam reiniciados após o dia 5 de julho. 

“É dar tempo ao tempo. Temos que esperar a determinação da CBF, da Federação (Pernambucana) de quando o Pernambucano vai reiniciar, a Copa do Nordeste, para a gente procurar ter uma definição de como vai ser esse cenário. Existe uma incerteza e todo mundo sabe disso, mas precisamos trabalhar muito com bola, trabalhar de forma analítica para que os jogadores possam vir a ter convivência com a bola, bem mais na realidade do que é o futebol”, concluiu o preparador físico tricolor.