CNH Popular chega para mulheres de baixa renda vitimas de violência domestica
Serão contempladas as mulheres com renda familiar mensal igual ou inferior a três salários mínimos e sob medida protetiva de urgência
Carteira de habilitação - C. Itiberê/ Fotos Públicas
As mulheres de baixa renda vítimas de violência domésticas agora são beneficiárias do Programa Estadual de CNH Popular (com emissão gratuita). A Lei nº 16.912, foi publicada no Diário Oficial do Estado na última sexta (19).
Serão contempladas as mulheres com renda familiar mensal igual ou inferior a 3 (três) salários mínimos e sob medida protetiva de urgência estabelecida pela Lei Maria da Penha, Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006.
Serão contempladas as mulheres com renda familiar mensal igual ou inferior a 3 (três) salários mínimos e sob medida protetiva de urgência estabelecida pela Lei Maria da Penha, Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006.
A nova Lei, já em vigor, teve origem em projeto de autoria da Deputada Delegada Gleide Ângelo, que alterou a norma estadual nº 13.369, de 14 de dezembro de 2007, referente ao Programa Popular de Formação, Qualificação e Habilitação Profissional de Condutores de Veículos Automotores, passando a garantir o benefício também às vítimas de violência doméstica e familiar.
Pesquisa aponta que 27% das mulheres que são vítimas de violência vivem para cuidar apenas da casa. Não trabalham a pedido dos próprios maridos ou companheiros agressores e dependem financeiramente deles. “A CNH vai permitir a essas mulheres reassumirem o controle de suas vidas. Com a licença para dirigir, elas poderão ter mais oportunidades de emprego ou criarem os seus próprios negócios. Precisamos de mais políticas Publicas para quem precisa de proteção e está em situação de vulnerabilidade socioeconômica”, justificou a Delegada Gleide Ângelo.