Com movimentação intensa, shoppings da RMR retomam as atividades
A reabertura faz parte do plano de convivência estabelecido pelo Governo do Estado
Os shoppings centers do Recife reabriram as portas para o público nesta segunda-feira (22), seguindo a nova etapa do plano de convivência com a Covid-19 estabelecido pelo Governo de Pernambuco. A reportagem da Folha de Pernambuco circulou por alguns dos principais centros de compra da capital pernambucana e verificou movimentação intensa de clientes em todos os locais visitados.
No Shopping Tacaruna, localizado no bairro de Santo Amaro, região central, uma fila de espera se formou na área externa do centro antes mesmo do horário de abertura, às 12h. Na entrada, os clientes precisaram passar por procedimentos de segurança, como medição de temperatura, higienização das mãos com álcool em gel e uso obrigatório de máscaras, de acordo com o protocolo exigido.
No Shopping Boa Vista, no bairro da Boa Vista, sinalizações foram fixadas nas escadas rolantes, elavadores e piso, indicando a distância adequada entre uma pessoa e outra. Segundo o superintendente José Luiz Muniz, o centro de compras está operando apenas com cerca de 20% de sua capacidade total de público, para evitar aglomeração. Mesmo assim, filas de consumidores se formaram em frente a algumas lojas, especialmente, as que comercializam roupas e serviços de telefonia.
A longa fila formada na parte externa do Shopping Recife, em Boa Viagem, fez o centro de compras permitir a entrada do público 30 minutos antes do horário previsto, mas sem operação nas lojas. Até às 17h de ontem, o centro de compras contabilizou cerca de 20 mil clientes, com uma média de 6.500 pessoas simultaneamente. Os segmentos mais procurados foram os de telefonia, moda e lojas de departamento.
A empresária Cristine Zenaide, de 49 anos, foi ao Shopping Recife para comprar roupas para o filho. Para a cliente, a reabertura das lojas era urgente. “É importante tentar diminuir um pouco o sofrimento de tanta gente que está sem poder trabalhar”, diz. A policial civil Camila Brayner, 29 anos, também foi ao centro de compras à procura de peças de vestuário. Ela conta que se surpreendeu com a quantidade de pessoas no local. “Tem mais gente do que eu esperava ver aqui. Talvez, alguns tenham vindo para passear, mas acho que essa não era a intenção da reabertura. É preciso ter consciência e cuidado nesse momento”, aponta.