Náutico ainda tenta suspender leilão de garagem do remo
Mesmo sob risco de perder patrimônio, jurídico do clube diz que vai tentar anular ação
Não bastassem os atuais custos, que tornaram a vida do Náutico mais complicada em meio a paralisação dos campeonatos, por conta da pandemia do novo coronavírus, o clube tem sofrido com a chamada “herança maldita”, relacionada à dívidas de anos anteriores. Uma em especial têm preocupado os alvirrubros, envolvendo o ex-técnico do Timbu, Givanildo Oliveira. Débito que levou a Justiça a leiloar, no dia 20 de julho, a garagem do departamento de remo.
O processo envolvendo o ex-treinador veio a público no mês passado, na 5ª Vara do Trabalho do Recife. O Náutico deve mais de R$ 500 mil a Givanildo. Caso não negocie o pagamento, o clube pode perder a garagem de remo em leilão virtual que será realizado dia 20 de julho. "Esse é um dos processos que estão relacionados à garagem. É difícil de conseguir acordo e a gente corre esse risco (perder o patrimônio), mas vamos tentar suspender o leilão", disse o vice-presidente jurídico do Náutico, Bruno Becker.
A garagem do departamento de remo fica localizada no bairro de Santo Amaro e está avaliada em mais de R$ 3 milhões. O valor, porém, pode não ser o obtido pelo Náutico em caso de venda. “Se não houver comprador no primeiro leilão, será feito um segundo, em agosto, começando com uma quantia que representa a metade do preço estipulado pelo espaço. Por isso, também podemos tentar a suspensão caso ocorra um segundo leilão”, explicou Becker.