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Facebook diz que dará prioridade a notícias com fontes de informação identificadas

Empresa vai rebaixar conteúdo de sites que não têm informações transparentes sobre a equipe editorial

Logo do Facebook - Denis Charlet/AFP

O Facebook dará prioridade a artigos com base em informações em primeira mão e escritos por jornalistas identificados, anunciou nesta terça-feira (30) o gigante das redes sociais.

"Hoje, estamos atualizando a forma como as notícias são classificadas no Feed de notícias para priorizar reportagens originais e histórias com autoria transparente. Esses sinais são baseados em pesquisas com usuários e foram construídos com feedback de editores de notícias e especialistas acadêmicos. Eles se aplicam apenas ao conteúdo de notícias", disse o Facebook em comunicado.

"Priorizaremos artigos no Feed de notícias que identificarmos como originais de uma história ou tópico em desenvolvimento. Faremos isso analisando grupos de artigos sobre um tópico específico da história e identificando os mais citados como fonte original. Começaremos identificando os relatórios originais nas notícias em inglês e faremos o mesmo com as notícias em outros idiomas no futuro."
 


A empresa disse que também começou a rebaixar o conteúdo de notícias de sites que não têm informações transparentes sobre a equipe editorial.

Quando diferentes postagens sobre as mesmas notícias forem publicadas, o algoritmo identificará a que "cita a fonte da informação com maior frequência" e a colocará no topo.

No entanto, o Facebook esclareceu que a escolha do usuário continuará tendo prioridade.

"A maioria das notícias que as pessoas veem no Feed de notícias é de fontes que eles ou seus amigos seguem e isso não muda", afirmou o Facebook.

Segundo a empresa, a definição sobre conteúdo original é complexa, por isso, continuará trabalhando com editores e acadêmicos para refinar essa abordagem ao longo do tempo.

A plataforma ataca desta forma a propagação de notícias e vídeos que não buscam informar, mas sim enganar ou prender os usuários, para fins políticos ou financeiros.

Geralmente apresentados de forma sensacionalista para gerar visualizações, esses conteúdos podem ter sido criados por "fazendas de conteúdo" e basear-se em relatórios da mídia que investiu recursos para encontrar a informação.