Prefeitura de Olinda fiscaliza praias e bairros para cumprimento de decreto
Durante a operação, equipes orientaram a população e retiraram pessoas que faziam mergulho
Em reforço ao cumprimento dos decretos estaduais na cidade, a Prefeitura de Olinda fez uma ação conjunta, neste domingo (5), numa operação integrada de combate ao coronavírus. A medida teve como objetivo deter os focos de aglomeração, ainda proibidas pela Governo de Pernambuco, em contenção à pandemia. Os agentes de segurança do município e do Estado fizeram a fiscalização, orientação e apreensão de produtos vendidos irregularmente nos bairros de Caixa D’Água, Peixinhos e nas praias que compõem a orla da cidade.
A operação ocorreu em dois turnos: pela manhã, das 9h às 12h, nos bairros de Aguazinha, Caixa D’Água, Peixinhos e praias; e à tarde, das 14h, com repetição nas praias e nos bairros da Vila Popular e Jardim Brasil. “A operação integrada de combate ao coronavírus tem como objetivo dissipar os pontos de aglomeração. A gente fez esse roteiro: Fomos à Caixa d’água, organizamos a feira de Caixa D'água, e depois seguimos para a feira do troca, em Peixinhos. Ali, a gente fez a apreensão de materiais sem nota, cigarro, algumas motos sem placa também, junto com o pessoal do trânsito.”, explicou o comandante da Guarda Municipal de Olinda, Matheus Barbosa.
Depois dos dois bairros, a equipe - formada por 24 guardas municipais, três agentes de trânsito e sete de controle urbano, e dois policiais militares -, seguiu para a orla do município. Apesar do tempo fechado, boa parte das praias estava ocupada por banhistas, praticantes de esportes coletivos e vendedores irregulares. “A gente apreende a mercadoria. Quando isso ocorre, a pessoa leva um termo de apreensão, paga uma multa (caso haja necessidade), apresenta a nota na Secretaria de Controle Urbano e pode ter ser material de volta”, comentou o comandante.
Em Olinda, a orla só está liberada para o uso do calçadão, da ciclovia, trechos da praia para atividades físicas individuais, sem aglomeração, e com máscaras. Embora o decreto municipal estabeleça essas regras, pessoas arriscavam com mergulhos, práticas esportivas coletivas e sem máscara. Durante a passagem da Folha de Pernambuco pelos locais, não havia aglomeração na praia dos Milagres e em Bairro Novo, enquanto em Casa Caiada, o número de banhistas era alto.
Recife
No Recife, que só permite atividades individuais, sem aglomeração e com máscara, grupos de pessoas entravam na água, faziam práticas coletivas - como futebol de areia, vôlei e corridas conjuntas -, e também piquenique. Durante os trechos das praias de Boa Viagem e Pina, na Zona Sul, havia guardas municipais e policiais militares, mas a movimentação permanecia intensa nos locais. Em um desses lugares, grupos de adolescentes se aglomeravam para fazer fotos entre as árvores das orlas.