Basquete

Jogadoras de basquete dos EUA pedem saída de dirigente que criticou ações antirracistas

Kelly Loeffler, coproprietária do Atlanta Dreams, criticou os planos da liga de apoiar o movimento 'Black Lives Matter'

Liga de Basquete feminina dos EUA em apoio à luta antirracista - Reprodução/Twitter

Jogadoras da WNBA, a liga feminina de basquete dos Estados Unidos, e ex-jogadoras atacaram a coproprietária da equipe Atlanta Dream e senadora republicana Kelly Loeffler por criticar os planos da liga de apoiar o movimento 'Black Lives Matter'. 

De acordo com o Atlanta Journal, Loeffler havia pedido à comissária da WNBA Cathy Engelbert a abandonar a iniciativa das atletas da liga para usar lemas como "Black Lives Matter" ("Vidas negras importam") e "Say Her Name" ("Diga o nome dela") em suas camisas, no lugar da bandeira  dos Estados Unidos. "A verdade é que precisamos de menos, não de mais política no esporte", disse Loeffler. 

"CHEGA! FORA!", respondeu a associação de jogadoras da WNBA aos comentários da senadora. 
 



Enquanto isso, a comissária Engelbert afirmou nesta terça-feira que "a WNBA é baseada no princípio do tratamento justo e igualitário de todas as pessoas e nós, juntamente com as equipes e atletas, continuaremos a usar nossas plataformas para defender vigorosamente a justiça social." 

Engelbert enfatizou que a senadora não é quem responde perante a liga pelos assuntos do Atlanta Dream. Alysha Clark e Sue Bird, do Seattle Storm, e Skylar Diggins-Smith, do Phoenix Mercury, foram algumas das jogadoras que pediram nos últimos dias que Loeffler fosse afastada da liga. "Kelly Loeffler tem que ir! Ponto final!", escreveu no Twitter Diggins-Smith. 

A WNBA, cuja temporada de 2020 está paralisada desde maio devido à pandemia de coronavírus, planeja retomar os jogos no final deste mês em um cronograma apertado.