Medidas mais rígidas são adotadas para quem desembarcar em Noronha
Moradores e funcionários que voltam para a ilha precisarão entrar em quarentena antes de voltar às atividades
Fernando de Noronha adotou medidas mais rígidas para moradores e funcionários que desembarcam na ilha. Um novo protocolo de prevenção à Covid-19 foi assinado nesta terça-feira (21) para quem retorna ao arquipélago. Para que seja garantida a proteção de quem já está na ilha, foi definido o uso de uma pulseira para os recém-chegados, indicando que os mesmos estão em quarentena. O protocolo permitirá multar os recém-chegados que não respeitarem o isolamento e que não usarem máscara.
As novas medidas já entraram em vigor e quem chegar na ilha só poderá tirar a pulseira de identificação ser tirada quando terminar o período de quarentena ou quando chegar o resultado do reteste para Covid-19 realizado na ilha. A retirada das pulseiras deve ser feita pela equipe de vigilância em saúde da administração.
O uso das pulseiras irá ajudar na fiscalização de pessoas que estão descumprindo a quarentena. Se flagrado, o infrator será encaminhado para a delegacia, onde será feito um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO). A multa aplicada será de dois salários mínimos. Além disso, quem não usar a máscara de proteção facial será punido em R$ 500. O valor da multa deverá ser usado exclusivamente para medidas de combate à Covid-19 na Ilha.
“O protocolo foi construído junto com a mediação do promotor Flávio Falcão e teve a participação de toda a sociedade civil através de associações representativas. O próximo passo será a construção de um novo protocolo para ser apresentado ao Governo do Estado, com sugestões de como deve ser retomada a entrada de turistas em Noronha”, disse Guilherme Rocha, administrador da Ilha.
De acordo com o superintendente de Saúde, Fernando Magalhães, um dos objetivos do protocolo para a entrada de moradores e funcionários na Ilha é garantir a segurança das pessoas que estão no local. “Esse protocolo aumenta o rigor da segurança para se evitar a contaminação comunitária em Fernando de Noronha. Um conjunto de forças entre ministério público, administração e associações foi se reunindo para que o retorno dessas pessoas que estão no continente não ponha em risco a saúde dos que estão na Ilha", afirmou.