Vendas de iPhone superam expectativas e Apple lucra R$ 58 bilhões
A receita cresceu 11%, para US$ 59,7 bilhões (R$ 308 bilhões), com alta nas vendas de todos os produtos da companhia
A Apple superou as expectativas do mercado com lucro de US$ 11,25 bilhões (R$ 58 bilhões) no segundo trimestre deste ano, um aumento de 12% em relação ao mesmo período de 2019.
A receita cresceu 11%, para US$ 59,7 bilhões (R$ 308 bilhões), com alta nas vendas de todos os produtos da companhia. Após o resultado, as ações da Apple subiram quase 6% no after market -negociações após o fechamento do pregão- da Bolsa de tecnologia Nasdaq. A companhia vale US$ 1,6 trilhão (R$ 8,25 trilhões).
As vendas de iPhone somaram US$ 26,42 bilhões (R$ 136,32 bilhões) no período, US$ 4 bilhões (R$ R$ 20,6 bilhões) acima das expectativas do mercado.
A receita de serviço, que inclui iCloud, App Store e Apple Music, subiu 14,8%, para US$ 13,2 bilhões (R$ 68 bilhões). Os usuários saltaram para 550 milhões, de 515 milhões no primeiro trimestre.
Segundo Tim Cook, presidente da Apple, após o fechamento de lojas em abril, as vendas começaram a aumentar em maio e junho, impulsionadas pelo que ele chamou de um lançamento "forte" do iPhone SE, de US$ 399 (R$ 2.059), nos EUA, em abril. O modelo é o mais barato dentre os lançados recentemente.
"Acho que o estímulo econômico que estava ocorrendo, e não estou apenas focado nos EUA, mas de maneira mais ampla, foi uma ajuda", diz Cook.
O governo americano injetou trilhões de dólares na economia para frear os efeitos econômicos da pandemia de coronavírus. No segundo trimestre o PIB (Produto Interno Bruto) do país recuou 32,9%, recorde histórico.
Dentre os pacotes emergenciais, está um auxílio de US$ 1.200 para quem ganha até US$ 75 mil por ano. Pessoas com salário entre US$ 75 mil e US$ 99 mil por ano têm descontado US$ 5 do valor integral do benefício a cada US$ 100 acima do teto.
A Apple não divulgou estimativas para o terceiro trimestre.