PF prende 11 membros de quadrilha de assaltantes de carros-fortes com atuação em Pernambuco
Organização criminosa se preparava para assaltar um carro-forte em uma rodovia nas proximidades de Petrolina, segundo a PF
A Polícia Federal (PF) na Bahia, com apoio de policiais militares de Pernambuco e da Bahia, deflagrou, nessa quarta-feira (5), a Operação Capitá, com o objetivo de desarticular uma quadrilha apontada como especializada em assaltos e bancos e carros-fortes em diversos estados do País, inclusive Pernambuco. Foram presos em flagrante 11 membros do grupo. A operação foi detalhada nesta quinta-feira (6) pela Polícia Federal em Pernambuco.
De acordo com informações da PF, o bando se preparava para assaltar um carro-forte em uma rodovia nas proximidades de Petrolina, no Sertão de Pernambuco, nos próximos dias. Os presos em flagrante em Petrolina são suspeitos de crimes de porte ilegal de armas de fogo de uso restrito, receptação, associação criminosa e posse de explosivos. Eles estavam morando havia menos de um mês em uma residência no bairro de Gercino Coelho. Moradores da vizinhança relataram aos policiais que os integrantes do grupo se apresentaram como corretores de imóveis, que vinham de São Paulo.
Um outro integrante do bando, apontado pela PF como financiador e um dos principais articuladores, foi preso em São Paulo. Dois mandados em aberto foram cumpridos contra ele - um de uma condenação a pena de 24 anos de reclusão por homicídio, emitido pela Justiça da Bahia; e outro preventivo, por roubo, da Justiça de Alagoas.
Ainda foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão em Petrolina e em Juazeiro, na Bahia, além de cidades de São Paulo. Nos endereços das buscas, foram encontradas armas de grosso calibre, munição, explosivos, escudos e coletes balísticos, carros roubados, celulares, além de diversos outros apetrechos comumente usados para esse tipo de crime.
As investigações foram iniciadas em março deste ano após a morte de Varnei Xavier dos Santos, apontado como ex-líder de uma das quadrilhas mais atuantes na região Nordeste, em confronto com a Polícia Militar do estado de Goiás quando reagiu a uma abordagem. Após a morte de Varnei, a Polícia Federal identificou novas lideranças entre os remanescentes da organização criminosa, que passaram a ser investigados nos últimos quatro meses.