Polícia Federal investiga depredação de Cruzeiro do Alto da Sé, em Olinda
O monumento danificado é um Patrimônio Histórico e um dos principais pontos turísticos da cidade
A Polícia Federal (PF) está investigando o ato de vandalismo contra o cruzeiro do Alto da Sé, em Olinda, neste sábado (08). O monumento danificado é um Patrimônio Histórico e um dos principais pontos turísticos da cidade. O responsável pela destruição foi identificado, detido e, sob custódia, foi encaminhado ao Hospital Miguel Arraes, em Paulista, com ferimentos na perna e nos dedos dos pés. O caso é de competência da Polícia Federal em razão do monumento ser tombado pelo patrimônio histórico
A Polícia Federal, por meio de nota, esclareceu que o tomar conhecimento dos fatos enviou uma equipe de policiais federais para o local com o objetivo de fazer uma perícia técnica no local do crime e pegar informações sobre o caso. No local, os policiais encontraram a cruz danificada e alguns blocos de pedra caída no chão bem como um par de sandálias perto do local, onde o monumento estava erigido. Policiais Militares integrantes da Companhia Independente de Apoio ao Turista(Ciatur) informaram que o responsável pela destruição foi detido e identificado por meio de câmeras de segurança, mas como estava ferido na perna e nos dedos do pé, e sem condições de se locomover por ter sido atingido por blocos de pedra da escultura foi levado às pressas ao hospital.
Também por meio de nota, a Prefeitura de Olinda indicou que uma equipe da Secretaria de Patrimônio, Cultura, Turismo e Desenvolvimento Econômico foi até o local fazer um estudo dos danos e que a gestão municipal “irá fazer um projeto de restauro, uma vez que é preciso usar materiais adequados para não prejudicar o monumento”. Ainda de acordo com a Prefeitura, os blocos de pedras serão recolhidos e protegidos para fazer o restauro.
O crime está previsto na Lei de Crimes Ambientais - Lei 9.605/98 no artigo 165 por destruir, inutilizar ou deteriorar coisa tombada pela autoridade em virtude de valor artístico, arqueológico ou histórico. A pena para esse tipo de crime pode chegar a 6 meses de detenção a dois anos de prisão, além de multa.