"Vou ficar até o último dia" do contrato, avisa Özil ao Arsenal
Escanteado por Arteta, alemão não entrou em campo depois do retorno do futebol inglês
O meia alemão Mesut Özil, que caiu em desgraça no Arsenal do técnico Mikel Arteta, afirmou nesta quinta-feira no site The Athletic que só ele vai decidir o momento de sua saída do clube londrino.
"A minha posição é clara. Estarei aqui até o último dia do nosso acordo e darei tudo por este clube", insistiu o ex-jogador do Real Madrid, de 31 anos, que ainda tem um ano de contrato como 'Gunner'.
"Eu vou decidir quando vou embora e mais ninguém (...) Não assinei por dois ou três anos, mas por quatro, e isso deve ser respeitado por todos", disse, referindo-se à renovação do seu contrato em 2018, que fez dele o jogador mais bem pago da equipe, com 350.000 libras (460.000 dólares) semanais.
O Özil, no entanto, não jogou um minuto nos 13 jogos disputados pelo Arsenal desde a retomada do campeonato inglês no dia 17 de junho.
"Esse tipo de situação nunca vai me abalar, isso me torna mais forte", disse ele. "Já provei no passado que posso voltar à equipe e vou prová-lo novamente", acrescentou.
Özil também se referiu a sua rejeição de um corte de 12,5% nos salários devido à crise econômica ligada ao coronavírus, avaliando que não tinha sido suficientemente informado.
"Como jogadores, todos queríamos contribuir", disse ele. "Mas fomos pressionados a aceitar, sem que houvesse uma consulta real. Todo mundo nessa situação tem o direito de saber, entender por que acontece e para onde vai o dinheiro", declarou o campeão mundial de 2014 com a seleção da Alemanha.