Elvis Presley: 43 anos sem o rei do rock
De acordo com a autopsia feita na época, o artista teve uma parada cardíaca
No domingo (16), completou-se 43 anos da morte de Elvis Presley. O rei do rock, que tinha 42 anos quando foi encontrado morto em sua casa em Memphis, no estado americano do Tennessee. Os detalhes do que ocasionou o óbito prematuro nunca foram completamente esclarecidos, o que fez com que a lenda de que "Elvis não morreu" ganhasse corpo entre os fãs.
O que se sabe é que ele desmaiou no banheiro e morreu. Mas os problemas de saúde dele haviam começado bem antes, segundo o tabloide britânico "The Mirror".
Sau
Em 1973, ano em que se divorciou de Priscilla Presley, ele chegou a passar três dias em coma após uma overdose de barbitúricos. Na época ele também ficou viciado em analgésicos e chegou a ser levado para o hospital por complicações com o excesso desses medicamentos.
"Era óbvio que havia algo terrivelmente errado com seu corpo", contou o guitarrista John Wilkinson ao jornal. Ele relembrou uma apresentação que fez com Elvis na Universidade de Maryland. "Foi tão ruim que mal dava para entender a letra das músicas", afirmou. "Lembro de ter chorado, ele mal conseguia começar as canções."
O astro também começou a ganhar muito peso e a saúde dele começou a se deteriorar rapidamente. Nos últimos tempos, ele ficou preso à cama, com cuidados de enfermagem o tempo inteiro. Nos sete meses que antecederam a morte de Elvis, foram prescritos para ele cerca de 9.000 medicamentos (entre comprimidos, ampolas e injeções), ainda de acordo com o "Mirror".
De acordo com a autopsia feita na época, ele teve uma parada cardíaca. O médico legista Jerry Francisco afirmou que as drogas "não tiveram nenhum papel na morte de Presley". Os documentos apontam que o coração dele estava inchado, já que ele estava em estágio avançado de doença cardiovascular. Ele também tinha efisemas nos pulmões (embora não fumasse, ele se apresentava em locais com muita fumaça). Já o intestino estava com o dobro do tamanho normal e continha fezes que estavam lá há pelo menos 4 meses.
Em 1994, uma nova autopsia foi realizada e, mais uma vez, foi constatado que as drogas não tiveram papel preponderante na morte.