Jornalista Graça Araújo é declarada Patrona do Jornalismo Pernambucano
O título foi concedido através da Lei nº 17.005, de autoria do deputado estadual Clodoaldo Magalhães
Um dos grandes nomes da comunicação pernambucana, a jornalista Graça Araújo foi declarada Patrona do Jornalismo Pernambucano. A proposta, do deputado estadual Clodoaldo Magalhães (PSB), foi aprovada pela Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), ocasião na qual foi promulgada a Lei nº 17.005, tornando o título oficial. Graça Araújo faleceu em 8 de setembro de 2018, vítima de um Acidente Vascular Cerebral.
“O nome de Graça Araújo fez história no jornalismo pernambucano e ficou guardado nos nosso corações. Construiu valores que enchem de orgulho todos nós. Respeito, credibilidade, confiança, responsabilidade, generosidade, dedicação, ética. Todas sob o manto da solidariedade”, comentou o deputado Clodoaldo Magalhães, que também é do primeiro-secretário da Alepe.
Maria Gracilane Araújo da Silva, conhecida como Graça Araújo, era natural de Itambé, foi jornalista e apresentadora de rádio e televisão de grande expressão. Formou-se pela Faculdade Integrada Alcântara Machado em 1987, e voltou para o Recife. O primeiro trabalho na capital pernambucana foi na rádio Transamérica.
Em seguida, foi para a Rádio Clube. Passou pela TV Manchete, TV Pernambuco e se tornou chefe de reportagem da TV Jornal, afiliada do SBT, em 1992. Na emissora, ajudou na formatação do TV Jornal Meio-Dia, do qual foi âncora por 26 anos. Também foi apresentadora na Rádio Jornal.
Por 17 anos, comandou as tardes da frequência no programa Rádio Livre, do qual fez parte o famoso quadro Consultório de Graça, em que abordava, diariamente, diferentes temas relacionados à saúde. “Graça olhava os invisíveis à margem da sociedade e era porta-voz das suas carências e necessidades. Enxergava os mais humildes e acolhia suas pautas”, ressaltou Magalhães.
Graça foi uma das homenageadas em sessão solene do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), recebendo condecoração concedida a profissionais que contribuem para melhorar o trabalho da Justiça no Estado. Ela foi ainda homenageada na edição do livro "Sucesso: o que elas pensam", que reúne 150 mulheres que contam como chegaram ao sucesso profissional. “A nossa homenagem é um reconhecimento à história da cidadã pernambucana e ao seu legado no jornalismo”, conclui Magalhães.