Santa Cruz

Após desconforto, Pipico e Célio serão avaliados para o duelo contra o Botafogo/PB

Atacante e zagueiro corais deixaram o campo no período inicial de jogo e passarão por exames de imagem junto ao DM do Santa Cruz nesta quarta

Pipico, atacante do Santa Cruz - Rafael Melo/SCFC

Após a vitória heroica no apagar das luzes contra o Treze, o Santa Cruz começa os preparativos para o próximo desafio na Série C nesta quarta-feira (19). As atividades do clube serão divididas em treino regenerativo para os atletas que atuaram na partida dessa terça, e movimentação com bola e academia para o grupo que ficou como opção no banco de reservas. Do plantel, duas peças podem ficar de fora dos trabalhos: o atacante e o zagueiro Célio Santos, ambos com problemas físicos. 

Os jogadores vão passar por exames de imagem nesta quarta e são dúvida para o duelo contra o Botafogo/PB neste domingo (23), no Almeidão, pela terceira rodada da Série C. O camisa nove cedeu lugar a Victor Rangel, aos 38 da primeira etapa, após sentir um desconforto no adutor da coxa esquerda. Já Célio Santos, que é zagueiro de ofício, mas nos últimos dois jogos foi utilizado na lateral esquerda - com a saída de Fabiano -, reclamou de um incômodo no anterior da coxa esquerda e deixou os gramados no intervalo do jogo. 
 

De acordo com o vice-presidente médico do Santa, Mário Antônio Valente, somente depois de feitos os exames e as reavaliações será possível cravar as presenças ou ausências de ambos no duelo de domingo, fora de casa, afirmando que, nessas circunstâncias, “tudo é possível”.

Vale lembrar que esse foi o oitavo improviso feito por Itamar Schulle neste ano somente na lateral esquerda. Ao todo, Célio Santos tem oito jogos com a camisa coral  e 402 minutos atuados. Enquanto Pipico, tem 20 jogos e 1713 minutos disputados. 

Confira o trecho da coletiva de Schulle sobre o assunto
“A intensidade dos atletas no jogo, é reflexo da intensidade que eles têm tido durante a semana de trabalho. Pipico, normal, um jogador que vem jogando todos os jogos. Foi a Belém (enfrentar o Paysandu), é um jogador que se entrega bastante e foi muito profissional. Quando ele sentiu, já nos avisou para providenciarmos a troca, porque isso é pensar no elenco e no Santa Cruz. Às vezes o atleta quer continuar e acaba prejudicando o grupo e o próprio atleta. Mas ele teve essa consciência e profissionalismo de comunicar que tinha sentido numa bola que ele havia dividido”. 

“Célio, é aquilo que eu falo há um bom tempo: Célio veio para ser zagueiro, por uma circunstância às vezes de jogo, por não ter outra opção, a gente usa ele de lateral, mas é uma característica diferente da de Fabiano, que eu particularmente gostava, achava ele um jogador, dentro do nosso esquema tático, muito bom. E quando a gente perde esse jogador, não temos um jogador com a mesma característica. E justamente quando eu improviso o zagueiro, acontece essas coisas”. 

“Ele já havia se machucado jogando contra o Freipaulistano, de lateral. Hoje (ontem), mais uma vez jogando de lateral sentiu. Se a gente continuar usando ele na lateral, isso sempre vai acontecer. Dando um exemplo, é que nem eu pegar William (Alves) e Danny Morais e colocar para jogar na lateral direita. Eles vão jogar? vão. Eles vão dar a vida, mas vão ter lesão, porque não é habitat deles. E assim é com Célio. Ele também nos comunicou no intervalo, teve a mesma atitude de profissionalismo que teve Pipico”.