Morte de trabalhador em loja: Carrefour assume que errou em manter unidade aberta e pede desculpas
A empresa sofreu uma série de represálias por internautas que usaram suas redes sociais para expressar revolta com a manutenção do funcionamento após a fatalidade
O Carrefour, que decidiu manter as atividades enquanto era aguardada a chegada do serviço funerário para remoção do corpo de um terceirizado da loja, soltou uma nota pedindo desculpas pelo ocorrido após a comoção de pessoas nas redes sociais. Moisés Santos, promotor de vendas, trabalhava na sede do grupo Carrefour no Recife, localizada no bairro da Torre, na Zona Oeste da cidade, quando morreu de mal súbito. O hipermercado, na fatalidade, decidiu esconder o corpo do funcionário terceirizado com guarda-sóis, tapumes, fitas e caixas de cerveja.
A empresa sofreu uma série de represálias por meio de pessoas que usaram suas redes sociais para expressar revolta com a manutenção do funcionamento enquanto o funcionário estava morto. Em nota, o Carrefour pediu desculpas e assumiu que errou em não fechar a loja imediatamente após o ocorrido.
"A empresa errou ao não fechar a loja imediatamente após o ocorrido à espera do serviço funerário, bem como não encontrou a forma correta de proteger o corpo do Sr.Moisés", diz a nota. Agora, o Carrefour colocou que as orientações para os colaboradores é de que em situações como essa o fechamento da loja deve ser realizado.
O grupo informou ainda que assim que Moisés começou a passar mal o Samu foi chamado. "Reforçamos que, assim que o promotor de vendas começou a passar mal, fizemos os primeiros socorros e acioonamos o Samu, seguindo todos os protocolos para realizar o socorro rapidamente. Após o falecimento, seguimos a orientação de não retirar o corpo do local".
Confira a nota completa: