maria farinha

Um dos cinco feridos em explosão da lancha recebe alta

Outros 4 pacientes encontram-se em estado estável no HR

Imagens mostram lancha após explosão e com incêndio controlado - Reprodução/Instagram

As cinco vítimas da explosão em uma lancha em Maria Farinha, em Paulista, no início da tarde deste domingo, foram atendidas no Hospital da Restauração (HR), no Recife. O acidente aconteceu em um posto de combustível da marina. 

Dois homens e três mulheres foram socorridos com partes do corpo queimadas após a explosão. De acordo com a assessoria de comunicação do HR, todas as vítimas ainda internadas estão com cerca de 20% do corpo queimado, mas seguem estáveis. Uma pessoa já recebeu alta e continuará com o tratamento em casa. 

Os pacientes não têm previsão de alta - o tratamento para queimados é demorado e leva em média três meses de internação no HR. Após a alta, pacientes continuam voltando ao hospital para o acompanhamento do caso e eventuais cirurgias para melhor recuperação. 

Uma das pacientes, que sofreu uma lesão na coluna cervical, se encontra sem sensibilidade nos braços e pernas e é acompanhada por profissionais da equipe de neurocirurgia da unidade.  

O posto de combustíveis onde aconteceu o acidente para transportes aquáticos fica localizado na MF Marina Clube, que divulgou uma nota sobre o ocorrido. Na nota, a MF Marina Clube informa que segue colaborando com todo o processo investigativo das autoridades para solucionar o que provocou o incidente. 

De acordo com o clube, a embarcação não pertence ao quadro de sócios da MF. Na nota, o grupo salienta que o incidente não foi provocado pelo abastecimento. "A MF Marina Clube esclarece que, ao contrário do que tem circulado pelas redes sociais, o incidente não foi acarretado pelo abastecimento de combustível na embarcação. A própria Marinha do Brasil, a partir da Capitania dos Portos, em análise preliminar, alegou que o incidente não tem relação com o abastecimento e que os dois tanques de combustível da embarcação e seus componentes estão intactos. A inspeção da Capitania sequer lacrou a bomba de combustível do posto da marina, porque não foi identificado nenhuma irregularidade no local", diz.