Náutico pode superar sua maior marca invicta de 2020

Timbu já havia ficado outros seis jogos consecutivos sem derrota, no início da temporada

A vitória do Náutico diante do Guarani, por 2x1, no Brinco de Ouro, na quinta rodada da Série B do Campeonato Brasileiro 2020, mudou o status alvirrubro. Se antes, com os quatro empates seguidos, só se falava em jejum de triunfos, após derrotar o Bugre, o Timbu passou a ressaltar a invencibilidade momentânea, ampliada posteriormente para seis confrontos após derrotar o Figueirense, por 1x0, nos Aflitos. No sábado (5), perante o Brasil de Pelotas/RS, no Bento de Freitas, os pernambucanos podem continuar com o bom momento, superando o próprio recorde atual sem derrotas na temporada.

No início do ano, o Náutico também engatou uma invencibilidade de seis jogos oficiais. A diferença é que, atualmente, a sequência é de quatro empates e duas vitórias. Meses atrás, o Timbu tinha quatro triunfos e dois resultados de igualdade. Sequência que começou com um duplo 1x1, com Sport (Campeonato Pernambucano) e River/PI (Copa do Nordeste). Depois seguiu com vitórias perante Petrolina (1x0), Decisão (4x0) e Vitória/PE (2x1), todas pelo Estadual, e 2x0 no Freipaulistano, pelo Nordestão.

“As duas últimas vitórias, com os seis jogos invictos, são importantes para essa retomada na Série B”, afirmou o lateral-esquerdo Erick Daltro. Além dos triunfos contra paulistas e catarinenses, o Náutico empatou com Operário/PR e Vitória/BA (ambos por 0x0), CRB/AL (1x1) e Juventude (3x3). 

Parte do sucesso atual passa pelo crescimento do Náutico no setor ofensivo, principalmente pelas laterais. “Kleina explora muitos os lados, que são rápidos. Entendemos a filosofia de jogo dele e estamos conseguindo bons resultados. Isso favorece ao meu futebol porque sou ofensivo. Somos agudos e isso ajuda muito no esquema tático’, disse, indicando que o Náutico não mudará sua postura diante do Brasil. “Sabemos que os times do Sul têm característica de força física, mas vamos implementar nosso trabalho. Não vamos deixar de sermos ofensivos”, declarou.