Santa Cruz

Santa estuda viabilidade de parte do profissional disputar o BR de Aspirantes

Executivo de futebol, Nei Pandolfo, levantou a possibilidade de jogadores que não estão tendo minutagem fazerem alguns jogos pelo sub-23

Nei Pandolfo, executivo de futebol do Santa Cruz - Rodrigo Baltar/Santa Cruz

Dois lados diferentes da moeda. Ao passo em que reabastece o time com a integração de alguns jogadores ao elenco profissional, junto a chegada de novas peças, o Santa Cruz busca uma alternativa para dar minutagem e ritmo de jogo aos atletas que ainda não atuaram com a camisa tricolor neste ano e aqueles que entraram pouco. Um dos caminhos já começa a ser projetado nas categorias de base. Segundo o executivo de futebol do clube, Nei Pandolfo, o Campeonato Brasileiro de Aspirantes pode ser uma oportunidade viável para essas peças serem acionadas.  

O Brasileiro de Aspirantes tem início marcado para o dia 18 de outubro, um domingo. O Tricolor estreia na competição em seus domínios, contra o Ceará. Na fase de grupos, o time comandado por Paulo Massaro vai disputar oito jogos, sendo quatro no Recife e quatro fora de casa. Vale lembrar que o regulamento da competição permite que até quatro atletas acima de 23 anos possam disputar a competição. Por isso, de acordo com Pandolfo, a integração entre profissional e sub-23 será constante. 

“A gente vai ter a disponibilidade de alguns atletas que às vezes não estão com ritmo de jogo participar também, goleiros e outros atletas que forem necessário participar do sub-23 para ter ritmo de jogo para quando for necessário na equipe de cima. Essa integração vai ser constante”, disse.
 

Dos que hoje compõe o elenco principal, com exceção de Léo Gaúcho - que voltou a treinar com o time de cima nesta semana, mas segundo o próprio Nei Pandolfo, ainda pertence ao sub-23 e vai disputar o Aspirantes - somente Rokenedy, Carlos Miguel e Luiz Fernando, o trio de goleiro reserva, ainda não estrearam com o manto coral. Veterano de 32 anos, Luiz Fernando, inclusive, foi citado pelo dirigente como exemplo dentro do páreo de jogadores que ainda não jogaram, e que, consequentemente, podem disputar alguns jogos no sub-23. 

“Vai depender do momento de cada situação. A gente tem, por exemplo, um goleiro que não vem jogando, no caso, o Luiz Fernando não fez nenhum jogo, porque Maycon (Cleiton) está jogando direto. De repente, com datas diferentes, o Luiz poderia descer para fazer alguns jogos, quando os jogos forem principalmente em Recife. Então, isso pode acontecer com outros atletas também em recuperação ou que estão chegando e ainda não estejam prontos, podem fazer também essa participação no sub-23”, explicou o dirigente coral, destacando que mesmo sob a possibilidade de três atletas acima de 23 anos serem realocados para algumas partidas na base, a ideia principal é dar espaço aos mais jovens para a disputa do torneio.