Bottas vence GP da Rússia de F1 e adia recorde de Hamilton
O piloto finlandês Valtteri Bottas, da Mercedes, venceu neste domingo (27) o Grande Prêmio da Rússia de Fórmula 1, disputado no circuito de Sochi, décima etapa da temporada. Em segundo lugar ficou o holandês Max Verstappen, da Red Bull, em terceiro ficou o inglês Lewis Hamilton, também da Mercedes.
Em uma corrida marcada por uma punição a Lewis Hamilton, o finlandês Valtteri Bottas impediu o companheiro de Mercedes de igualar o recorde de vitórias de Michael Schumacher na Fórmula 1. O britânico terminou na terceira colocação, atrás também do holandês Max Verstappen (Red Bull), e tentará novamente chegar a 91 vitórias na carreira daqui duas semanas, na Alemanha.
Hamilton largou na pole, mas na oitava volta teve uma punição anunciada por ter treinado largada em lugar proibido antes da volta de alinhamento no grid. Ele precisou cumprir 10 segundos nos boxes por ter cometido a infração por duas vezes.
Hamilton cumpriu a punição na 17ª volta, quando liderava a corrida, e voltou na 11ª colocação. A reação, porém, não foi suficiente para colocá-lo na briga pela vitória. Bottas controlou o ritmo e venceu com folga, com Verstappen garantindo a segunda colocação sem sustos.
No Mundial de Pilotos, Hamilton continua na liderança, com 205 pontos. Bottas tem 160. A pontuação não contempla o ponto extra pela volta mais rápida, ainda não confirmada.
A corrida em Sochi marcou também a segunda vez que a Fórmula 1 recebeu público neste ano de pandemia. Na primeira vez, na Toscana (Itália), foram permitidas 3 mil pessoas. Em Sochi, houve autorização para 30 mil pessoas.
O próximo GP ocorrerá no dia 11 de outubro, em Nurburgring, na Alemanha.
HAMILTON AMEAÇADO
A punição recebida hoje pressiona Lewis Hamilton em relação a novos erros. O piloto da Mercedes chegou a 10 pontos acumulados e, se tomar mais dois até o meio de novembro, será suspenso de uma corrida.
No sistema da F1, um piloto fica fora de uma prova se acumular 12 pontos de punição em sua licença ao longo de um ano. A contagem atual de Hamilton começou no GP do Brasil do ano passado, em 17 de novembro, quando ele recebeu dois pontos. Desde então, foram mais oito pontos recebidos em quatro outras provas, incluindo os de hoje na Rússia.
RAIKKONEN IGUALA RECORDE DE BARRICHELLO
A corrida também teve o piloto finlandês Kimi Raikkonen igualando hoje o recorde de Rubens Barrichello. Agora, os dois têm 322 largadas cada na história da Fórmula 1. Barrichello se despediu da Fórmula 1 em 2011.
Já Kimi Raikkonen, que está com 40 anos, está em sua 18ª temporada na categoria e negocia a permanência para a próxima.
Na próxima temporada, os recordistas serão ameaçados por Fernando Alonso, que tem 311 largadas na carreira e estará de volta ao grid por pelo menos mais dois anos.
Veja como terminou a corrida
1 - Bottas
2 - Verstappen (+7s7)
3 - Hamilton (+22s7)
4 - Perez (+30s5)
5 - Ricciardo (+52s)
6 - Leclerc (+62s1)
7 - Ocon (+68s)
8 - Kvyat (+68s7)
9 - Gasly (+89s7)
10 - Albon (+97s8)
11 - Giovinazzi (uma volta)
12 - Magnussen (uma volta)
13 - Vettel (uma volta)
14 - Raikkonen (uma volta)
15 - Norris (uma volta)
16 - Latifi (uma volta)
17 - Grosjean (uma volta)
18 - Russell (uma volta)
19 - Carlos Sainz Jr (não terminou)
20 - Lance Stroll (não terminou)