Pernambuco tem quarto mês seguido de queda no total de pessoas com sintomas de Covid-19, diz IBGE
Desde maio, quando teve início a pesquisa, Estado apresenta reduções seguidas
Em setembro, pelo quarto mês consecutivo, Pernambuco registrou queda no número de pessoas que apresentaram sintomas conjugados associados à Covid-19. Segundo a pesquisa Pnad Covid, divulgada nesta sexta-feira (23) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 27 mil pessoas - equivalente a 0,3% da população - tiveram os sintomas.
O número representa uma queda de 32 mil pessoas em relação ao mês de agosto, quando 59 mil pessoas tiveram os sintomas. Os sintomas conjugados considerados pelo IBGE são três: perda de cheiro ou sabor; febre, tosse e dificuldade de respirar; febre, tosse e dor no peito.
Em maio, primeiro mês da pesquisa, 347 mil pessoas no Estado apresentaram os sintomas conjugados - equivalente a 3,6% da população, o maior índice até aqui. O total caiu para 146 mil em junho, 1,5% dos pernambucanos.
Da população pernambucana que teve sintomas conjugados, 58,8% procuraram estabelecimentos de saúde em setembro, o maior percentual desde o início da pesquisa, segundo o IBGE.
O levantamento ainda constatou que a proporção de pernambucanos com plano de saúde no mês passado foi de 18,4%, 0,2 ponto percentual a mais do que em agosto. No acumulado desde maio, 254 mil pernambucanos ficaram sem saúde suplementar.
Síndrome gripal
No mês de setembro, 328 mil pessoas (3,4% da população) apresentaram sintoma relacionado à síndrome gripal. A queda em relação a agosto foi de 25%.
Os sintomas gripais considerados nesta parte da pesquisa foram febre, tosse, dor de garganta, dificuldade de respirar, dor de cabeça, dor no peito, náusea, nariz entupido ou escorrendo, fadiga, dor nos olhos, perda de cheiro ou de sabor, e dor muscular. Os sintomas foram informados pelo morador e não se pressupõe a existência de um diagnóstico médico.
O número de domicílios com ao menos um morador com sintomas gripais teve uma redução de 42 mil em julho para 28 mil em setembro. Já a proporção de idosos vivendo em lares onde há pessoas com sintomas foi de 20,6%, aumento em relação ao mês de agosto, quando o índice foi de 17,1%.