Olinda

Espaço que acolhe pessoas em situação de vulnerabilidade em Olinda muda de endereço

Da antiga sede, em Jardm Atlântico, o centro de acolhimento foi para Bairro Novo. 0bjetivo é oferecer um lar mais acolhedor

A nova instalação é mais acolhedora - Cortesia/ Prefeitura de Olinda

Visando um melhor atendimento às famílias em vulnerabilidade social, a Prefeitura de Olinda, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social, Cidadania e Direitos Humanos, mudou o endereço da antiga República, em Jardim Atlântico, para o Bairro Novo. 
 
A Executiva de Assistência Social explica que o novo imóvel é uma casa grande, onde os dormitórios são divididos por gênero. Contudo, a mudança não aconteceu apenas por causa do espaço. “Não foi só uma questão de espaço maior, mas, sim porque esta casa de hoje é mais adequada e dá uma melhor configuração de casa, uma configuração mais acolhedora, mais humanizada", pontua a gerente de Alta Complexidade da Secretaria de Desenvolvimento Social, Cidadania e Direitos Humanos de Olinda, Laura Buarque. 

O centro de acolhimento possui quintal, banheiros, área de lazer, convivência, cozinha e refeitório. Quem identifica os acolhidos é o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), através do serviço de abordagem. As crianças que são acolhidas com seus pais ficam com as mães.

A mudança foi um pedido antigo dos funcionários e de quem estava na casa. A estrutura de Jardim Atlântico já não oferecia mais um acolhimento agradável e a reforma era inviável, uma vez que mexeria com toda a rotina do trabalho e da estadia. Segundo Laura Buarque, o objetivo é mudar a ideia de que a pessoa em situação de rua precise estar dentro de uma instituição. 

A casa é um espaço de passagem, onde os hóspedes ficam por um período até conseguirem se restabelecer. Lá, os homens e mulheres têm a oportunidade de uma estadia com alimentação e conforto durante um momento difícil da vida.  O acolhimento é voltado às pessoas em situação de rua, com idade entre 18 e 59 anos. Em relação aos prazos para desligamento, cada caso é estudado individualmente. Para isso é feito um Plano Individual de Acompanhamento (PIA). Esse atendimento é individualizado, ou seja, cada usuário tem seu perfil. 

“No estabelecimento desse contrato de convivência com o usuário, a partir do momento que ele chegar, a equipe vai fazer o acompanhamento e atendimento, e, a partir desse atendimento, são particulados metas desejadas pelo usuário e metas que eles podem atingir”, explica a gerente de Alta Complexidade da Secretaria de Desenvolvimento Social, Cidadania e Direitos Humanos de Olinda.