Prêmio

Fundaj lança prêmio para estimular economia criativa do Nordeste

O lançamento contou com uma cerimônia, com a presença do presidente da Fundaj, Antônio Campos, e do Ministro da Educação, Milton Ribeiro

Fundaj lança prêmio de economia criativa - Foto: Rafael Furtado/Folha de Pernambuco

Fortalecida pela inovação, tecnologia e cultura, a economia criativa movimentava R$ 171,5 bilhões no País, segundo a Firjan, no ano de 2017. Contudo, a paralisação dos serviços durante a pandemia prejudicou o setor do período, que busca recuperação. A Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) lançou, ontem, o 1º  Prêmio Delmiro Gouveia de Economia Criativa, com a distribuição de R$ 900 mil a projetos de todos os estados do Nordeste. O lançamento contou com uma cerimônia, com a presença do presidente da Fundaj, Antônio Campos, e do Ministro da Educação, Milton Ribeiro.


A premiação, que foi idealizada pela Diretoria de Memória, Educação, Cultura e Arte (Dimeca) da Fundaj, busca valorizar projetos coletivos e individuais que tenham iniciativas de baixo custo em uma quantidade grande de beneficiados. “É impossível pensar no Nordeste sem a sua criatividade. O nordestino tem uma capacidade inesgotável de resistência e resiliência de transformar o seu talento em um meio de sobrevivência coletiva e individual”, explica o presidente da Fundaj, Antônio Campos.


Os nove estados da região serão contemplados, como Pernambuco, Paraíba, Alagoas, Rio Grande do Norte, Ceará, Bahia, Sergipe, Piauí e Maranhão. Serão disponibilizados a cada um R$ 100 mil em prêmio, em uma perspectiva de contemplar, no mínimo, 90 iniciativas. “Eu saio daqui com o coração muito tranquilo de destinar para esta fundação os valores da educação. Saio totalmente tranquilo, porque certamente o bem público será alcançado e a melhoria do povo através de iniciativas como esta”, disse o ministro da Educação, Milton Ribeiro, em fala sobre o edital.

 

Inscrições


Para se inscrever, os interessados devem preencher um formulário no site fundaj.gov.br até o próximo dia 9 de novembro. Candidatos devem inscrever quantos projetos quiser, mas apenas um será o escolhido. Como Pessoa Física, o candidato deve ter acima de 18 anos, sendo brasileiro ou naturalizado. Já como Jurídica, devem se inscrever ONGs e instituições privadas. 


Segundo o coordenador da Dimeca, Mario Helio Gomes, o prêmio também possibilitará a criação de um observatório em torno da economia criativa na região. “Não somente para pesquisar e estudar os problemas do Nordeste, mas para encontrar a solução deles. Solução que muitas vezes está, literalmente, nas mãos de uma rendeira, de um oleiro, virtuoses de artesanato tanto quanto é um programador de computadores na invenção de um aplicativo.”, frisa.