Imóveis: recuperação e crescimento no horizonte da construção
Na avaliação da CBIC, os indicadores apontam para uma retomada já em curso. Com isso, a expectativa para 2021 é de bons resultados. Para isso, as empresas do setor investem em novas ferramentas tecnológicas e na consolidação da relação com o consumidor
Especialistas do setor da construção civil estão com boas expectativas para os próximos meses e para 2021. De acordo com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), importantes indicadores demonstram que a recuperação do segmento já está em curso e que muito tem contribuído para a retomada das atividades no país. O ano de 2021 deve ser de bons resultados.
“O crescimento aguardado para a economia brasileira, a manutenção da taxa de juros em baixo patamar e o baixo estoque de unidades disponíveis para comercialização em todo o país, o que pode gerar um incremento maior nos lançamentos, sinalizam que a construção fortalecerá as suas atividades no próximo ano”, informou a economista da CBIC, Ieda Vasconcelos.
E, no setor, a presença no ambiente digital já é parte fundamental da rotina de muitas empresas. A CBIC acredita que um planejamento digital é uma ferramenta capaz de levar mais informações para compradores, incorporadores e corretores.
Moura Dubeux
Ações muito especiais estão sendo feitas pela empresa vencedora da categoria Construtora do prêmio Marcas que eu gosto 2020: a Moura Dubeux. Em fevereiro, com 37 anos de atuação no mercado, a empresa abriu capital na bolsa de valores. Mas apesar das conquistas, continua trabalhando fortemente, principalmente no ambiente digital, sempre pensando no futuro. E o reconhecimento veio dos consumidores, que também elegeram a empresa como segundo lugar na categoria Imóvel On-line.
“A gente já trabalhava o digital, mas este tem sido um caminho mais presente desde os últimos meses. Fazemos lançamentos de imóveis, realizamos lives, treinamentos virtuais com os corretores, entre outras atividades”, contou Eduarda Dubeux, gerente de marketing e vendas da Moura Dubeux.
Dois produtos foram lançados no Recife este ano: um residencial e outro com perfil de estúdio, ambos em Boa Viagem. Além deles, mais dois foram lançados em Fortaleza. E a empresa prepara mais novidades: um novo projeto para o Recife, três em Salvador e um em Fortaleza, ainda este ano.
E se as vendas virtuais já eram tendência, agora se tornaram estratégicas. A empresa adquiriu um sistema para melhorar o controle e a gestão. Além disso, um novo site deve entrar no ar em janeiro de 2021. “Temos que ter a melhor forma para apresentar os imóveis na loja virtual. Para se ter uma ideia, antes da pandemia 15% das vendas da empresa eram totalmente on-line, desde a procura até a compra do imóvel. Atualmente, esse percentual oscila entre 20% e 25%. E a projeção é chegar a 60% em 2023. Daqui para frente teremos um mix de atendimento presencial e virtual”, detalhou Eduarda. Os acessos no site somam 35 mil por mês.
Com sede em Pernambuco e filiais em Fortaleza, Salvador, Natal e Maceió, a empresa já soma 217 empreendimentos entregues.
Atenta ao mundo digital
Empresa que atua desde 1972 em todos os segmentos do mercado imobiliário, a Paulo Miranda foi a grande vencedora da categoria Imobiliária em mais uma edição do prêmio Marcas que eu gosto. Sempre atenta ao que deseja o cliente, a empresa vem adotando continuamente as evoluções necessárias para desburocratizar os processos de forma segura e eficiente, cuja finalidade é facilitar e encurtar a jornada de compra dos consumidores através do ambiente on-line. Essas ações no mundo digital estão contribuindo e agregando valor ao atendimento dos seus corretores, mas sempre preservando o atendimento personalizado e humanizado.
“E justamente por isso, mesmo diante da pandemia, conseguimos dar continuidade às nossas atividades para atender a demanda evidenciada por diversas oportunidades do mercado financeiro e imobiliário, além das novas necessidades que surgiram em busca de mais e novos espaços”, enfatizou a diretora da Paulo Miranda, Renata Miranda.
Segundo avaliação da empresa, o mercado vem superando expressivamente os efeitos provocados pela pandemia, ajudando a alavancar a economia brasileira como um todo. “A queda de juros, as inúmeras facilidades adotadas pelo mercado financeiro, o déficit habitacional brasileiro sempre crescente - com perspectivas de demanda de 30,7 milhões habitações até 2030 -, bem como as novas necessidades de moradia que surgiram durante a pandemia, provocaram uma expansão nas vendas de 58% e de 38% em lançamentos. Isso impactou diretamente nos nossos resultados, com um crescimento de 33%”, afirmou Renata.
Atualmente, a imobiliária comercializa, em média, 294 unidades por mês e conta com uma equipe de 217 corretores exclusivos e especializados em vários segmentos. São três unidades da empresa, duas na cidade do Recife, sendo uma na linha Exclusive, e a terceira no município de Paulista. A imobiliária possui diversos pontos de vendas nas cidades do interior e litoral de Pernambuco e nos estados de Alagoas e Paraíba, com projetos de desenvolvimento urbano, através do segmento de loteamentos.