Itaú Cultural: grupo pernambucano, Coletivo Encruzilhada, traz apresentação de videodança

Gravado no Alto do Pascoal, apresentação traz à tona pontos invisíveis da cartografia de uma cidade

O Itaú Cultural realiza de 18 a 22 de novembro (quarta-feira a domingo), um novo bloco da Edição Cênicas do Festival Arte como Respiro, reunindo, 19 apresentações de nove diferentes estados. De Pernambuco participa o Coletivo Encruzilhada, que apresenta "Urtiga". As apresentações, entram ao ar sempre às 20h e ficam disponíveis no site da instituição por 24 horas, para serem assistidas virtualmente.

O evento foi feito para apoiar os artistas no período de suspensão social. A programação do Festival Arte como Respiro é marcada pela diversidade de temas e de linguagens, mostrando ao público como os artistas das artes cênicas buscaram novos formados para fazer sua arte chegar às pessoas, assim como destaca a riqueza e cênica de artistas de diferentes lugares do país, fazendo essa arte chegar a um público cada vez maior. A programação completa pode ser conferida no Itaú Cultural. 

O pernambucano Coletivo Encruzilhada, por sua vez, está em "Urtiga", videodança gravada dias depois da execução da vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco, em março de 2018. Tendo em cena a dançarina Rebeca Gondim, traz à tona pontos invisíveis da cartografia de uma cidade, questionando quantos desmoronamentos ela já presenciou e quantas pedras já ruíram dos corpos. A apresentação se passa no Alto do Pascoal, Zona Norte do Recife, mas o registro representa qualquer periferia das grandes cidades do Brasil. 

Programação 18/11 às 20h:

18 de novembro, quarta-feira
A Reviravolta dos Pássaros (SP)
Do Grupo Dyroá Báya
Duração: 2 minutos
Classificação indicativa: Livre
 

Ancestralidade Viva (SP)
Do Grupo Dyroá Báya
Duração: 8 minutos
Classificação indicativa: Livre
 

Urtiga (PE)
Do Coletivo Encruzilhada
Duração: 5 minutos
Classificação indicativa: 12 anos - linguagem chula
 

Vaga Carne (MG)
De Grace Passô
Duração: 45 minutos
Classificação indicativa: 16 anos – drogas, violência e linguagem imprópria