Tite e filho explicam dificuldades e "taquinho de golfe" contra retranca
Apesar da terceira vitória consecutiva, o técnico Tite não passou ileso às críticas
A seleção brasileira manteve os 100% de aproveitamento nas Eliminatórias da Copa do Mundo do Qatar ao derrotar a Venezuela por 1 a 0 na noite de sexta-feira (13), no Morumbi. Apesar da terceira vitória consecutiva, o técnico Tite não passou ileso às críticas pelo fato de o volume ofensivo ter sido inferior em relação aos jogos anteriores, contra Peru (4 a 2) e Bolívia (5 a 0).
Em entrevista coletiva concedida após a partida ao lado de Matheus Bachi, que é auxiliar e filho do técnico da seleção, Tite atribuiu a queda técnica ao bom rendimento da defesa venezuelana no Brasil: "No primeiro tempo afunilamos demais, não dávamos largura suficiente para o jogo. Eles baixavam num 4-5-1, fechavam com três volantes no centro e ficou difícil encontrar as finalizações. As que aconteceram foi quando o Pedro entrou, fez pivô, o Firmino bateu e eu comemorei achando que tinha sido gol. Mas foram poucas oportunidades.".
Matheus Bachi comentou sobre a ausência de Neymar, que é líder em gols marcados e assistências da seleção na Era Tite, mas foi cortado da lista de convocados por lesão: "Sempre que tu tem um atleta do nível do Neymar, com a capacidade de gerar desequilíbrio, a equipe vai sentir falta dele. Quando os adversários imprimem uma marcação forte a equipe sentiu mais falta ainda. Mas o Paquetá provocou linha, como dizemos, fez o adversário se mexer para procurar espaço e assim começarmos a ter vantagem nesse sentido. Mas ele [Neymar] não é insubstituível, é imprescindível.".