Coronavírus

Após fala de Caiado, Ministério da Saúde nega plano de confisco de vacina contra Covid

Pazuello e o governador goiano se encontraram na manhã desta sexta-feira, em Goiânia, durante evento de inauguração de um hospital maternidade.

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello - Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O Ministério da Saúde negou no fim da tarde desta sexta-feira (11) ter manifestado a intenção de confiscar ou requerer vacinas contra a Covid-19 que tenham sido adquiridas por estados.

A negativa ocorreu horas após o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), ter publicado em redes sociais que ouviu do ministro Eduardo Pazuello (Saúde) que toda vacina registrada, produzida ou importada no país, seria "requisitada, centralizada e distribuída aos estados pelo Ministério da Saúde".

Pazuello e o governador goiano se encontraram na manhã desta sexta-feira, em Goiânia, durante evento de inauguração de um hospital maternidade.

"Reiteramos que, em nenhum momento, o Ministério da Saúde se manifestou sobre confisco ou requerimento de vacinas adquiridas pelos estados", informou a nota do ministério.


Com a publicação de Caiado, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), também em rede social, reagiu. Ele afirmou que o governo federal "prevê o confisco de vacinas". O tucano e o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) travam uma guerra política em torno da imunização.

Caiado escrevera que ministério pretende "requisitar" todas as vacinas contra o novo coronavírus produzidas ou importadas pelo Brasil.

"Toda e qualquer vacina registrada, produzida ou importada no país será requisitada, centralizada e distribuída aos estados pelo Ministério da Saúde. Pazuello me informou isso aqui em Goiânia, hoje. Nenhum estado vai fazer politicagem e escolher quem vai viver ou morrer de Covid", escreveu Caiado.