Governo apresenta plano de vacinação contra Covid, mas não detalha cronograma
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, apresentaram, nesta quarta-feira (16), alguns pontos da imunização em massa que será realizada no País, com o "plano nacional de operacionalização da vacinação" contra o novo coronavírus. O anúncio acontece após exigência do Supremo Tribunal Federal (STF). A expectativa sobre um cronograma, no entanto, não foi atendida.
Segundo o governo, o Brasil tem hoje 38 mil salas de vacinação, podendo chegar a 50 mil postos durante o período de campanha. Os profissionais da saúde, por estarem na linha de frente do combate à pandemia, terão prioridade na imunização. "Todos os brasileiros receberão a vacina de forma grátis e igualitária", disse Pazuello.
"Todas as vacinas terão a prioridade do SUS", reforçou o ministro. "O povo brasileiro tem capacidade de ter o maior sistema de saúde no mundo, de ter o maior programa de vacinação do mundo. Para que essa ansiedade e essa angústia?", questionou.
O plano está dividido em dez eixos, que incluem descrições sobre a população-alvo para a vacinação; sobre as vacinas já adquiridas pelo governo e as que estão em processo de pesquisa; a operacionalização da imunização; o esquema logístico de distribuição das vacinas pelo país; e as estratégias de comunicação para uma campanha nacional.
"A solução está por vir. São R$ 20 bilhões para comprar a vacina daquela empresa que garantir a efetividade para a compra desta vacina", disse Jair Bolsonaro. Conforme detalhou o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, os estados serão responsáveis pelos repasses dos imunizantes até os municípios. Ao Governo Federal ficará a responsabilidade de entregar as vacinas para o Executivo. "São 27 governadores com um só propósito: a volta à normalidade", finalizou o presidente.