Humor

Especial do Porta dos Fundos vai ao ar pelo Comedy Central

Grupo, que tinha parceria com a Netflix, havia anunciado que o filme natalino iria ao ar apenas no YouTube

Especial está no ar no YouTube e também ganha exibição no Comedy Central - Divulgação

O canal pago Comedy Central anunciou nesta quarta-feira (16) que vai exibir "Teocracia em Vertigem", o especial de Natal do Porta dos Fundos. O grupo, que tinha parceria com a Netflix nos últimos anos, havia anunciado que, desta vez, o filme natalino iria ao ar apenas no YouTube, onde já está no ar, inclusive.

A exibição está marcada para sexta-feira (18h), a partir das 23h, e conta com participações especiais de Clarice Falcão, Daniel Furlan, Emicida, Gabriel Louchard, Hélio de la Peña, Marcos Palmeira, Raphael Logam, Renato Góes, Teresa Cristina e Yuri Marçal, entre outros. A diretora Petra Costa, do documentário "Democracia em Vertigem", também aparece.
 



No elenco, estão Antonio Tabet, Fábio Porchat, Gregório Duvivier e João Vicente de Castro, fundadores do grupo, além dos atores que sempre atuam nos vídeos do Porta dos Fundos, como Evelyn Castro, Fábio de Luca, Gabriel Totoro, Noemia Oliveira, Pedro Benevides, Rafael Infante, Rafael Portugal e Thati Lopes.

O Porta faz especiais de Natal desde 2013. Os cinco primeiros somam 25,6 milhões de visualizações. O sexto e o sétimo foram vendidos para a Netflix e devem entrar no canal do grupo no YouTube ainda neste mês. "Se Beber, Não Ceie", de 2018, foi vencedor do Emmy Internacional na categoria humor.

Em 2019, o especial "A Primeira Tentação de Cristo", que mostrava uma versão gay de Jesus, foi alvo de protestos de grupos religiosos. A sede do grupo chegou a sofrer um atentado a bomba. Tanto o grupo como a Netflix responderam a diversas ações na Justiça depois do lançamento. Eles dizem que não perderam nenhum desses processos.

Na trama de "Teocracia em Vertigem", a história bíblica ganha toques de jogo político e se inspira no cenário político brasileiro após o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Jesus é julgado por um conselho sacerdotal após ser traído por Judas. Pressionado pelo povo, Pôncio Pilatos acaba lavando as mãos e decretando a morte dele