Famílias dos Estados Unidos receberão cheques de ajuda a partir da próxima semana
Cheques têm valor de 600 dólares por adulto e por criança
Os cheques para ajudar famílias abaladas pelos efeitos da pandemia nos Estados Unidos começarão a ser enviados a partir da próxima semana - anunciou o secretário do Tesouro americano, Steven Mnuchin, à CNBC, nesta segunda-feira (21).
Esses cheques de 600 dólares por adulto e por criança, incluídos no novo plano de ajuda à economia de 900 bilhões de dólares a ser submetido à votação final no Congresso nesta segunda-feira, são "uma forma muito rápida de injetar dinheiro no economia", explicou Mnuchin.
"As pessoas verão esse dinheiro a partir do início da próxima semana. Será muito rápido", acrescentou.
O secretário do Tesouro também comemorou essa ajuda que chega "bem a tempo das festas" de fim de ano.
Seu objetivo é sustentar o consumo dos lares e permitir que famílias com mais dificuldades paguem o aluguel.
Mnuchin também considerou que o plano de ajuda, cujo acordo foi anunciado no domingo por democratas e republicanos, permitirá apoiar "pequenas empresas" e "fazer mais gente ao trabalho".
Entre as principais medidas do plano, estão auxílio a escolas e creches, no total de cerca de 100 bilhões de dólares, com o objetivo de permitir que sejam feitos investimentos para reabrir essas instituições, apesar da pandemia, e assim facilitar o retorno dos pais ao trabalho.
Várias escolas permaneceram fechadas no outono nos Estados Unidos (primavera no Brasil), desacelerando a retomada da economia.
Na primavera (hemisfério norte), muitas famílias já receberam cheques de US$ 1.200 por adulto, o que sustentou o consumo, em larga medida.
O novo plano de estímulo, que deve ser submetido hoje à avaliação do Congresso, deve substituir o plano de 2,2 trilhões de dólares votado em regime de urgência no final de março. As respectivas medidas expiram no final de dezembro.
Também inclui benefícios excepcionais em caso de desemprego, de US$ 300 por semana, contra US$ 600 no plano anterior.