Premiação

Festival Curta Brasília: confira vencedores da edição virtual de 2020

“Mãtãnãg, a Encantada” e “Quantos eram pra tá?”, dividiram o prêmio de Melhor Filme - Júri Popular da Mostra Nacional.

Troféu Candango, do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro - Andre Borges/Agência Brasília

O Festival Curta Brasília, realizou na noite da última segunda-feira (21), a cerimônia online com o anúncio dos premiados pela plataforma CVR de realidade virtual e pelo YouTube do Festival, com performance e apresentação da drag Larissa Hollywood. O público de mais de 10 países prestigiou de casa a entrega de sete categorias do festival, entre Prêmios oficiais de Júri Popular, Prêmio Cine França Brasil, Prêmio Provocações, Prêmio Brazucah e Troféu Cinememória.

Na categoria Curta Brasília de Melhor Filme Nacional, houve um empate entre “Mãtãnãg, a Encantada”, e o curta “Quantos eram pra tá?”, de Vinícius Silva,.

"Esse ano estreamos a versão online do Festival em parceria com Looke e Fórum dos Festivais, e celebramos com alegria que o cinema brasileiro tenha alcançado um público tão plural, em mais de 10 países. O empate revela que o principal é esse reconhecimento e diálogo com o público, e não uma competição por prêmios. Todos ganham com essa visibilidade maior de olhares", comenta Ana Arruda, diretora do Festival.

O Prêmio Cine França Brasil, oferecido pela Embaixada da França, foi para o filme "Os Últimos Românticos do Mundo" de Henrique Arruda. Já na categoria Melhor Filme do DF, pelo Selo Tesourinha, o escolhido pelo júri popular foi A Terra em que Pisar, de Fáuston da Silva. A produção também conquistou outro importante prêmio, o Brazucah.

O Fundo Brasil de Direitos Humanos concedeu o prêmio Provocações ao filme O que pode um corpo? de Victor di Marco e Márcio Picoli. Para o Fundo Brasil, apoiar a Mostra Provocações é uma oportunidade de dialogar com o público. "Por sua própria natureza, o Festival atrai pessoas interessadas em dialogar e transformar a sociedade em que vivemos. Um público que reconhece em si mesmo, assim como na arte, esse potencial de transformação", disse Débora Borges, gerente de Relacionamento com a Sociedade do Fundo Brasil. 

O cineasta Vladimir Carvalho premiou o filme As rendas de Dinho, de Adriane Canan, "pela sensível percepção do tema do documentário e pela visada humana da documentarista", com o Troféu Cinememória. Outro prêmio oficial do festival, também por júri popular, foi para o Melhor Cartaz, do filme A Barca, com arte assinada pela Nataska Conrado.

Confira abaixo a lista completa com todas as produções vencedoras do Curta Brasília 2020:

Troféu Curta Brasília de Melhor Filme Nacional:
Escolhido por Júri Popular
"Mãtãnãg, a Encantada", de Shawara Maxakali e Charles Bicalho (MG)
"Quantos eram pra tá?", de Vinícius Silva (SP)

Troféu Curta Brasília de Melhor Filme do DF:
Escolhido por Júri Popular
"A Terra em que Pisar", de Fáuston da Silva (DF)

Prêmio Cine França Brasil (viagem e exibição do filme no país)
Oferecido pela Embaixada da França
Selecionado por comissão: Mariana Brecht e João Paulo Miranda
"Os Últimos Românticos do Mundo", de Henrique Arruda (PE)
Menção Honrosa: "Mãtãnãg, a Encantada", de Shawara Maxakali e Charles Bicalho (MG)
Menção Honrosa: "Ainda Te Amo Demais", de Flávia Correia (AL)

Prêmio Brazucah:
R$1.000 para filme da Mostra Nacional e inclusão de curta em um dos projetos itinerantes da produtora Brazucah 2021.
Comissão: Cidalio Vieira Santos, Cynthia Alario e Marco Costa.
"A Terra em que Pisar", de Fáuston da Silva (DF)

Prêmio Provocações:
Oferecido pelo Fundo Brasil de Direitos Humanos. R$1.000,00 - eleito por comissão da fundação
"O que Pode um Corpo?", de Victor di Marco e Márcio Picoli (RS)

Troféu Curta Brasília de Melhor Cartaz:
Concurso online por Júri Popular
"A Barca", do diretor Nilton Resende, feito pela artista Nataska Conrado (AL)

Troféu Cinememória:
Prêmio de Vladimir Carvalho para melhor documentário
"As Rendas de Dinho", de Adriane Canan (SC)