Após alta de casos de Covid-19, Sydney proíbe público em queima de fogos de Ano-Novo
O plano inicial era permitir que cerca de 5.000 profissionais de saúde acompanhassem a cerimônia com exclusividade
Autoridades de Sydney proibiram a presença de espectadores na tradicional queima de fogos de artifício de Ano-Novo como um esforço para conter uma nova alta de casos de Covid-19 na maior cidade da Austrália.
"Recomendamos encarecidamente ao público que admire os fogos de artifício pela televisão, ou de um local externo que não seja o calçadão, que não pode ficar lotado", anunciou nesta segunda-feira (28) a primeira-ministra do estado de Nova Gales do Sul, Gladys Berejiklian.
O plano inicial era permitir que cerca de 5.000 profissionais de saúde acompanhassem a cerimônia com exclusividade, como uma forma de agradecimento, mas essa alternativa também foi descartada.
As restrições no estado incluem ainda a imposição de um limite de 50 pessoas em reuniões ao ar livre, e as famílias de Sydney poderão hospedar até dez convidados.
Para Berejiklian, "eventos superdimensionados na véspera de Ano-Novo podem arruinar tudo para todos" se as medidas de contenção do coronavírus não forem respeitadas.
Desde o início da pandemia, a Austrália foi rápida em determinar fechamentos de fronteiras, lockdowns e regras de distanciamento social. Até esta segunda, o país de 25 milhões de habitantes registrou pouco mais de 28 mil casos e 909 mortes por Covid-19, de acordo com dados da Universidade Johns Hopkins.