Ditadura

Após ataque a Dilma, sobrinho de Bolsonaros publica montagem com presidente agredindo estudante

A montagem junta dois episódios protagonizados por Bolsonaro na segunda-feira (28)

Estudante é perseguido e atingido por policiais durante a chamada 'sexta-feira sangrenta', no Rio, em 1968 Estudante é perseguido e atingido por policiais durante a chamada 'sexta-feira sangrenta', no Rio, em 1968 - Foto: Evandro Teixeira/Instituto Moreira Sall

Primo dos filhos de Jair Bolsonaro (sem partido), Léo Índio publicou em suas redes sociais uma montagem em que o presidente aparece agredindo um manifestante durante a ditadura militar.

A montagem junta dois episódios protagonizados por Bolsonaro na segunda-feira (28). Pela manhã, ele fez provocação sobre tortura sofrida pela ex-presidente Dilma Rousseff (PT) durante a ditadura militar e disse que queria ver raio-x de sua mandíbula. Pela tarde, participou de jogo de futebol na Vila Belmiro, em Santos (SP).

A foto original foi tirada em 1968 e mostra um estudante de Medicina que participava de um ato contra a ditadura militar na Cinelândia, no Rio de Janeiro. Ela foi feita pelo repórter fotográfico Evandro Teixeira.

A montagem coloca a imagem de Bolsonaro em lance em que marcou gol na Vila Belmiro sobre a de um dos policiais que persegue o estudante.

Léo Índio trabalhou até outubro no gabinete do senador Chico Rodrigues (DEM-RR), mas deixou seu posto depois que o parlamentar foi flagrado com dinheiro entre as nádegas em operação da Polícia Federal. Em dezembro, foi nomeado por Davi Alcolumbre (DEM-AP) para cargo na Diretoria-Geral do Senado.