Rei da selva

Léo, o leão do Parque Dois Irmãos, celebra 21 anos de idade

O felino ganhou presentes em uma bela celebração

Leo saboreia seu picolé de sangue, seu presente de aniversário - Lú Rocha/ Semas-PE

Carinhosamente apelidado de 'Léo', o leão do Parque Estadual de Dois Irmãos completa 21 anos nesta quarta-feira (30), com direito a comemoração especial. Celebrando mais um verão do rei, os técnicos do equipamento administrado pela Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Pernambuco realizaram uma breve comemoração com os alimentos favoritos de Léo, que se esbaldou num grande picolé de sangue com pedacinhos de carne e brincou com seu presente.

De acordo com a bióloga do Parque, Fernanda Justino, a idade de Léo é bastante avançada para sua espécie que, em média, vive 12 anos em vida livre e 20 sob cuidados humanos. Por isso, não poderia deixar de celebrar a data especial. “Todos temos um grande carinho por Léo e ele chegou aos 21 anos, que é uma idade muito avançada para indivíduos da sua espécie. Apesar de ter sido diagnosticado recentemente com câncer, vem recebendo todos os cuidados e está bem. O mais importante é Léo estar bem. Por isso, também resolvemos fazer essa ação”, disse.

 

Fernanda conta ainda que o queridinho de Léo é o picolé de sangue, que alivia o calor do verão e estimula os seus sentidos com cheiro e sabor. Por sua vez, o presente - que também continha alimentos - foi feito com uma série de cuidados. “Léo adora picolé. Ele sempre interage rapidamente quando ofertamos. Dessa vez, deixamos o picolé no local preferido dele no recinto. Já o presente é uma brincadeira. Escondemos alimentos para despertar nele o desejo de procurar. Mas, nesse presente, usamos materiais especiais com o qual ele pode interagir, morder, brincar, sem que cause qualquer mal para ele”, detalha a bióloga.

Cuidados especiais

No início de dezembro, Léo foi diagnosticado com um tipo de câncer bastante comum em felinos idosos, além de apresentar um comprometimento nas suas funções hepáticas. Assim, essas doenças estão ligadas à idade avançada do animal e, por isso, a equipe técnica do Parque de Dois Irmãos realiza um tratamento especial para conter a doença e principalmente garantir o seu bem-estar do felino. O diagnóstico e os recursos terapêuticos em uso foram definidos por uma junta de 17 especialistas, ligados à Universidade Federal Rural de Pernambuco, Universidade Federal da Paraíba, instituições privadas e ao próprio Parque.