Libertadores

Santos cobra providências da Conmebol sobre não utilização do VAR

Time paulista ficou na bronca com a arbitragem, em possível pênalti sobre Marinho, diante do Boca Juniors

Marinho caído no gramado da Bombonera - Ivan Storti/Santos FC

O presidente do Santos, Andres Rueda, enviou nesta quinta-feira (7) ofício à Conmebol solicitando a tomada de providências sobre decisões da arbitragem no empate contra o Boca Juniors (ARG) no dia anterior, pela ida da semifinal da Libertadores.

O principal questionamento do Santos visa entender o motivo pelo qual o VAR (árbitro de vídeo) não foi utilizado pelo árbitro principal da partida, Roberto Tobar, em lance de possível pênalti de Izquierdoz em Marinho.

Tobar ouviu o que o responsável pelo VAR tinha a dizer sobre o lance, mas não assistiu ao replay da jogada no monitor próximo ao campo. O árbitro de vídeo instruiu o juiz a seguir com o jogo.

"Mais uma vez, presenciamos um episódio que não condiz com as recentes melhorias, os investimentos e os pilares de desenvolvimento da Conmebol nos últimos dois anos", disse Rueda.

"Solicitamos que isso não ocorra mais. São dois clubes muito grandes, dois dos maiores times do Mundo, e isso só atrapalha o espetáculo. Queremos que as tecnologias sejam bem utilizadas e que todos sejam tratados da mesma forma", afirmou.

O documento santista foi direcionado ao presidente da entidade, Alejandro Dominguez, e ao responsável pela Comissão de Arbitragem da Conmebol, Wilson Seneme.

O Santos também enviou ofícios para os presidentes da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), Rogério Caboclo, e da FPF (Federação Paulista de Futebol), Reinaldo Carneiro Bastos, pedindo apoio e medidas enérgicas diante do ocorrido.

"Já chega. Está acontecendo com muitos clubes e solicitamos que isso não ocorra mais e, principalmente, os atos não fiquem impunes", declarou Rueda.

"Reiteramos nossa confiança para a adoção das medidas cabíveis, primando sempre pelo espírito do Fair Play e pelo profissionalismo nas competições organizadas pela entidade", concluiu.