EUA

Morre policial ferido em choques com seguidores de Trump no Capitólio

Sicknick é o primeiro policial morto por causa da violência deflagrada na quarta

Violência no Capitólio. - Foto: Brenan Smialowski/AFP

As bandeiras do Capitólio dos Estados Unidos foram içadas a meio mastro, nesta sexta-feira (8), após a morte de um policial, elevando para cinco o número de vítimas fatais do ataque ao prédio por apoiadores do presidente Donald Trump.

O agente Brian Sicknick, de 42 anos, foi atingido na cabeça com um extintor de incêndio enquanto confrontava os invasores da sede do Congresso, na quarta-feira (6).

Sicknick voltou ao seu escritório, onde entrou em colapso e foi levado para um hospital. Lá ele morreu na noite de quinta-feira (7), de acordo com uma nota da polícia do Capitólio.

O procurador-geral em exercício dos EUA, Jeffrey Rosen, anunciou, nesta sexta, a abertura de uma investigação sobre a morte do policial.A presidente da Câmara dos Representantes, a democrata Nancy Pelosi, ordenou que as bandeiras fossem hasteadas a meio mastro em sua homenagem.

"O sacrifício do oficial Sicknick nos lembra de nossas obrigações para com aqueles a quem servimos: proteger nosso país de todas as ameaças estrangeiras ou domésticas", disse ela em um comunicado.

Mais quatro pessoas, todas vinculadas aos protestos em apoio à alegação infundada de Trump de que a eleição presidencial foi roubada, também morreram em meio aos distúrbios no Congresso.

Uma veterana da Força Aérea e apoiadora fervorosa de Trump foi morta a tiros por um policial do Capitólio dentro do prédio e envolvida em uma bandeira do presidente cessante.

Os outros três simpatizantes de Trump morreram em áreas do complexo por "emergências médicas": um homem teve um ataque cardíaco, outro sofreu um derrame e uma mulher sucumbiu aos ferimentos após ser pisoteada pela multidão.