Virada de chave para canalizar as boas energias
Ponto de partida para alcançar estado de plenitude passa por processo de autoconhecimento, fundamental para entender as nossas necessidades
O ano que passou definitivamente não foi fácil, e todas as dificuldades vivenciadas ressaltaram a importância de cuidar da saúde mental, mas não apenas dela. Isso porque manter a consciência equilibrada é capaz de ajudar não só a prevenir como também a tratar as doenças físicas, como já dizia o famoso ditado: "mente sã, corpo são". E o primeiro passo para deixar 2020 para trás e iniciar 2021 em harmonia é renovando as energias.
Há diversas formas de estimular um equilíbrio energético, tais como Thetahealing, Constelação Familiar, Radiestesia, Reiki, que são terapias já conhecidas. Mas há também pequenos hábitos diários que vão contribuir para um estado de plenitude, conforme explicam a psicóloga Marina Giovannetti e a fisioterapeuta Hylla di Paula, terapeutas de uma clínica que une diversos métodos terapêuticos e constrói um plano individual na busca pela harmonia. “O primeiro passo é compreender que o desequilíbrio não faz parte da essência do ser humano. O ano de 2020 nos trouxe uma sensação de impotência, de sofrimento, mas precisamos entender que isso não faz parte de nós”, disse Hylla.
(PODCAST) Viver Bem - Como deixar 2020 para trás e garantir um 2021 harmonizado
A fisioterapeuta explica que alguns comportamentos, quando adotados, são capazes de, pouco a pouco, proporcionar um encontro com o nosso eu verdadeiro. “Qual o seu primeiro pensamento do dia?”, questionou Hylla. “Quando acordamos, às vezes irritados com o som do despertador, já vamos olhar as notificações do celular e já somos tomados por preocupações e por todo o bombardeio de informações das redes sociais”, complementou. Para a profissional, é importante que, ao acordar, a energia de cada pessoa não seja direcionada ao sofrimento, mas sim ao amor, a algo positivo.
Segundo Marina, esse afastamento do celular, pelo menos ao acordar, abre espaço para refletir sobre si mesmo. “Precisamos acessar o nosso eu interior, refletir sobre o que sonhamos, sobre as dores que estamos sentindo. Isso faz parte do autoconhecimento, que é fundamental para sabermos o que precisamos”, elucidou a psicóloga. Giovannetti também pontua que esse autoconhecimento, apesar de importante, não é algo que costuma ser cultivado. “Não somos ensinados a lidar com os nossos sentimentos. Muitas vezes, não conseguimos nem nomeá-los”, comentou Marina.
“Além disso, quando pequenos, muitas vezes somos incentivados a interromper o ciclo de uma dor, de um sofrimento, porque o motivo é considerado fútil por quem está ao nosso redor, e ao invés de refletirmos sobre aquela experiência e extrair alguma lição, simplesmente corremos do que nos causa dor, mas correr da dor não resolve o problema”, complementou Hylla di Paula.
Para as duas terapeutas, a virada de chave está justamente nesse processo de se conhecer, de se amar e de se aceitar. “A gente precisa parar de buscar uma perfeição e não se comparar tanto com os outros. Muitas vezes, somos duros demais com nós mesmos. Nos tratamos como jamais trataríamos uma outra pessoa, é aí que erramos”, enfatizou Hylla.
Elas ressaltam também que cada um precisa entender e naturalizar que a terapia é algo necessário. “O que as pessoas precisam entender é que o sofrimento não é necessário para pedir ajuda. Você pode querer ajuda antes, não precisa chegar a um estado crítico”, disse Hylla. A partir do entendimento e da vontade de receber ajuda de uma pessoa, as mais diversas terapias vão funcionar liberando as tensões, que nem sempre são problemas complexos, às vezes são preocupações e ansiedades. “A gente trabalha com pessoas que querem ser ajudadas. Fazemos elas olharem para dentro de si, e a partir desse autoconhecimento é possível estabelecer um entendimento sobre os problemas, sendo possível ampliar o campo de escolhas, oferecendo mais alternativas com soluções e caminhos para viver melhor”, finalizou Marina Giovanetti.
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