Domingo de banhistas contrariando uso de máscaras em praias, mas sem aglomeração com sons
Na praia de Boa Viagem, a Diretoria de Controle Urbano (Dircon) da Prefeitura do Recife estava com várias equipes caminhando pela orla
No primeiro final de semana de restrições de músicas em locais públicos e privados de Pernambuco, muitas fiscalizações de órgãos da Prefeitura estavam em operações nas praias. O movimento estava intenso e muitas pessoas não utilizavam máscaras de proteção. Em ronda feita pela Folha de Pernambuco, as aglomerações causadas por sons não foram encontradas.
Na praia de Boa Viagem, a Diretoria de Controle Urbano (Dircon) da Prefeitura do Recife estava com várias equipes caminhando pela orla. O objetivo era orientar a população para o uso de máscara, para não utilizar sons e para não sentar nas barracas de praia com mais quatro pessoas.
"Por enquanto, durante a manhã deste domingo, não encontramos pontos de aglomeração com sons. Estamos colocando um adesivo com QR Code nas barracas e em cardápios. Esse QR Code é com as medidas de prevenção à Covid-19. Infelizmente ainda encontramos grande parte da população sem utilizar a máscara. Então fazemos esse trabalho de orientar e explicar como deve ser feito para combater a doença", explicou Marta Lima, do Dircon, que estava presente na equipe de fiscalização. O trabalho é coordenado pela Secretaria Estadual de Saúde.
O comerciante e vice-presidente da Associação dos Ambulantes Circulantes do Recife, Antônio Carvalho, diz que tenta pedir para todos cumprirem os protocolos. "Se a praia fechar é pior pra gente. Eu tento fazer meu papel, explicar que não pode colocar música, faço o espaçamento. E também estamos tentando dialogar com os clientes", disse Carvalho.
Na praia de Brasília Teimosa, na área do "Buraco da Velha", muitas pessoas também estavam na faixa de areia sem utilizarem máscaras. Na ronda feita pela Folha, não foram encontrados pontos e comércios com músicas.
Desde a sexta-feira (15), a utilização de som em bares, restaurantes, comércios de praia e similares estão proibidos em Pernambuco. A medida é válida por 30 dias com o objetivo de para conter o aumento de casos da Covid-19 no Estado.
Na semana passada, o secretário estadual de Saúde, André Longo, também avisou que se a população continuar em aglomerações nas praias, medidas mais rígidas podem ser tomadas, como o fechamento desses locais.