Prova de Ciências Humanas e Suas Tecnologias atual, mas sem novidades em relação aos anos anteriores

A prova, que ocorreu neste domingo (17), foi bem parecida com a dos anos anteriores e um dos destaques foi a ausência de perguntas sobre a ditadura militar.

A primeira fase do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) contou com questões referentes a Ciências Humanas e Suas Tecnologias. A prova, que ocorreu neste domingo (17), foi bem parecida com a dos anos anteriores e um dos destaques foi a ausência de perguntas sobre a ditadura militar. "Pelo segundo ano consecutivo, dentro da prova de história, que a gente não vê a referência do conteúdo sobre ditadura”, afirmou o diretor de Ensino e Inovações Educacionais do SAS, Ademar Celedônio.

Por outro lado, o educador avaliou que houve um crescente número de questões sobre História Antiga, além de pouca predominância de assuntos do século 20. Outro ponto que Celedônio chama atenção é que houve mais assuntos sobre História Geral do que História do Brasil. “Umas de Roma, questão de 1965 na prova, que só foi cobrado uma única vez no ENEM de 2009. Novamente, seguindo a tendência, as questões de história geral foram maiores do que história do Brasil. A gente viu pouca predominância de assuntos do século 20”, explicou.

Segundo o diretor, ainda sobre História Geral, a prova contou com documentos sobre Diretos Trabalhistas, transformações sociais e assuntos nessa área de conquistas. Outro assunto que caiu pela terceira vez na prova de Ciências Humanas e Suas Tecnologias foi manipulação de dados.

“É um assunto bem recorrente agora e que fala como a manipulação de dados acontecesse”, frisou.

Geografia
Foram 17 questões de geografias que, segundo o diretor de Ensino e Inovações Educacionais do SAS, foram abordados quase na mesma ordem de complexidade e de quantidade dos anos anteriores. “Como geografia do meio ambiente e geografia física. Eu destaco uma questão dessa prova, que é a questão 63, que foi considerada difícil pelos professores e é uma questão que trata sobre o desastre de Mariana. Uma questão muito bem relacionada a esse tempo”, destacou Celedônio.