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Vacina da Pfizer/BioNTech não está ligada a mortes após injeção, diz regulador europeu

A EMA concluiu que os dados coletados "coincidem com a informação relativa à segurança da vacina que já estava em suas mãos e que não se identificou nenhum outro efeito colateral"

Vacina contra a Covid-19 desenvolvida pelos laboratórios Pfizer/BioNTech - Foto: Gabriella Audi/AFP

A vacina desenvolvida pelos laboratórios Pfizer/BioNTech contra o coronavírus não tem relação com a morte de pessoas que receberam a injeção e também não apresenta efeitos colaterais novos - concluiu a Agência Europeia de Medicamentos (EMA) nesta sexta-feira (29).

Em um comunicado, o regulador europeu afirmou que examinou as mortes de pessoas que receberam uma injeção e concluiu que "os dados não mostram qualquer relação com a vacina e que esses casos não mostram que há um problema de segurança" com este fármaco.

A EMA concluiu que os dados coletados "coincidem com a informação relativa à segurança da vacina que já estava em suas mãos e que não se identificou nenhum outro efeito colateral".

Houve reações alérgicas esporádicas graves que não vão além daquelas previstas como efeito colateral, disse a agência com sede em Amsterdã.

"As vantagens (da vacina) na prevenção da Covid-19 continuam sendo superiores a qualquer risco, e não há qualquer mudança na recomendação de seu uso", completou o órgão.

Até o momento, o regulador europeu aprovou duas vacinas: a da Pfizer/BioNTech e a do laboratório americano Moderna. Nesta sexta-feira, vai-se pronunciar sobre uma terceira, a desenvolvida pelo laboratório britânico AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford. 

Alguns países, entre eles Noruega, Dinamarca, Finlândia, Islândia e Suécia, relataram mortes em pessoas que receberam a injeção do fármaco da Pfizer/BioNTech, mas nenhuma ligação com a vacina foi estabelecida.