Santos e Palmeiras se preparam no Rio para final brasileira da Libertadores
Os finalistas chegaram na quarta-feira com a maior parte de seus elencos
Santos e Palmeiras fizeram seus preparativos nesta quinta-feira no Rio de Janeiro para a final brasileira da Copa Libertadores da América, que será disputada neste sábado no Maracanã, no Rio de Janeiro.
O Peixe começou suas atividades no centro de treinamento do Fluminense enquanto o Verdão no estádio Nilton Santos, antes de reconhecerem o gramado do Maracanã na sexta-feira, de acordo com o cronograma estabelecido pela Conmebol.
Os finalistas chegaram ao Rio na quarta-feira com a maior parte de seus elencos visando a preparação para aquela que será a terceira final brasileira da competição continental.
"Temos muito respeito pelo Palmeiras. Na final há dois grandes times que já venceram essa competição. É um clássico (...) e será uma grande final", disse o atacante Marinho à Fifa.
O Santos, que busca se tornar o primeiro brasileiro tetracampeão da Libertadores, está confiante na volta de Alison, que faz um pivô no meio de campo.
O volante testou positivo para covid-19 no dia 15 de janeiro, mas ele já está treinando com a equipe e estaria em campo no sábado. Os únicos destaques serão os do capitão, o uruguaio Carlos Sánchez, que perdeu grande parte da temporada devido a uma grave lesão no joelho; e os também lesionados Jobson e Raniel.
O técnico Cuca ainda não definiu quem será o goleiro titular, João Paulo ou João, embora a imprensa local aponte que ele deverá optar por este último.
O Palmeiras, que buscará sua segunda Libertadores após a que foi conquistada em 1999 contra o colombiano Deportivo Cali, terá apenas dois desfalques: os lesionados Luan Silva e Wesley, há muito tempo ausentes.
O capitão Felipe Melo se recupera de dores no tornozelo que o afastaram dos gramados desde novembro, mas não deverá ser titular.
"Sabemos a importância (deste jogo) e acho que a equipe está se preparando para essa partida, nossa equipe está bem", garantiu o zagueiro paraguaio Gustavo Gómez, que usou a faixa de capitão durante a ausência de Melo.
As duas equipes chegam em um mau momento à final da Libertadores, a terceira entre times brasileiros depois dos duelos Athletico Paranaense-São Paulo em 2005, com vitória para o tricolor paulista, e São Paulo-Internacional em 2006, com triunfo da equipe gaúcha.
Nenhum dos dois venceu sequer um jogo nas últimas três partidas no Brasileirão. O Santos perdeu todos, embora em duas partidas tenha jogado com reservas, e o Palmeiras perdeu dois jogos e empatou outro, também usando times mistos.