Futebol internacional

Messi tem um contrato de 555 milhões de euros com Barcelona, diz jornal

O clube catalão negou categoricamente qualquer responsabilidade na publicação do seu contrato profissional e vai tomar medidas legais contra o 'El Mundo'

Lionel Messi - LLUIS GENE / AFP

A edição do domingo (31) do jornal espanhol "El Mundo" revelou que o contrato do craque argentino Lionel Messi com o Barcelona, assinado em novembro de 2017 e válido até junho de 2021, é de 555 milhões de euros brutos, o que corresponde a R$ 3,6 bilhões na cotação atual. 

Com a manchete 'O contrato faraônico de Messi que arruína o Barça', a publicação aponta os números do documento assinado pelo argentino em novembro de 2017 e que envolve "555.237.619 euros brutos, a serem pagos em quatro temporadas -entre 2017/2018 e a atual- até ao seu encerramento, 30 de junho". 

O valor corresponde à soma de salários, direitos de imagem , uma série de bônus multimilionários não publicados, concessões e uma série de variáveis dependendo de vários objetivos.  

O jornal especifica que o capitão da equipe catalã já teria recebido 511.290.052 euros, quase 92% do total. 

De acordo com o "El Mundo" o valor líquido, descontados os impostos e as contribuições previdenciárias, representa mais da metade desse montante, em torno de 297 milhões de euros (cerca de 360 milhões de dólares). 

Sem contar os direitos de imagem, Messi embolsaria 138.809.404 euros brutos (74,9 milhões de euros líquidos, 90,9 milhões de dólares), segundo o veículo de comunicação. 

O contrato de Messi com o Barça permaneceu em segredo até este domingo e, de acordo com o jornal, o documento tem 30 páginas. 

"O FC Barcelona nega categoricamente qualquer responsabilidade na publicação do seu contrato profissional e vai tomar medidas legais contra o 'El Mundo'", anunciou o clube espanhol neste domingo.

 Messi mostrou sua intenção de deixar o Barça fim da temporada passada, após a eliminação na Liga dos Campeões na derrota por 8 a 1 para o  Bayern de Munique (8-2). Mas o ex-presidente do clube catalão, Josep Maria Bartomeu, não permitiu sua  saída.