EUA condena com firmeza repressão a manifestações em Myanmar
'Condenamos de forma enérgica a violência contra os manifestantes', disse o porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price
Os Estados Unidos condenaram nesta terça-feira (9) o uso da força para reprimir os protestos contra o golpe de Estado em Mianmar e pediram respeito à liberdade de expressão.
"Condenamos de forma enérgica a violência contra os manifestantes", disse o porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price.
"Todas as pessoas em Mianmar têm direito à liberdade de expressão, associação, reunião pacífica, inclusive com fins de protesto pacífico", acrescentou.
"Reiteramos nosso apelo aos militares para que renunciem ao poder, restaurem o governo eleito democraticamente, libertem os detidos e levantem todas as restrições às telecomunicações e se abstenham de exercer a violência", disse.
Segundo testemunhas, a polícia atirou balas de borracha e jatos d'água contra os manifestantes em Naipidau, a capital birmanesa.
A junta militar impôs restrições à liberdade de reunião e tentou um apagão da internet uma semana após deter a líder civil Aung San Suu Kyi.
Seu partido, a Liga Nacional para a Democracia, disse que os militares invadiram e destruíram seu escritório na noite de terça-feira.