Operação Manzana

Operação da Polícia Federal investiga sonegação fiscal em venda de celulares importados

Operação teve início em 2017 e cumpriu, nesta quinta-feira (11), quatro mandatos de busca e apreensão

Apreensões feitas pela PF, com parceria da Receita Federal, pela Operação Manzana - Divulgação/PF

A Polícia Federal em Pernambuco deu cumprimento, nesta quinta-feira (11), a quatro mandados de busca e apreensão pelo crime de descaminho - quando se compra uma mercadoria e sonega a nota fiscal. Ação é fruto da Operação Manzana, nome que faz referência à fruta "maçã", em espanhol. Os mandados foram expedidos pela 36ª Vara da Justiça Federal de Pernambuco e estão sendo cumpridos no município de Olinda (RMR).
 
As investigações se iniciaram no final de 2017, com base em denúncia anônima de comercialização de celulares estrangeiros por meio de perfis em redes sociais e, fisicamente, através de um ponto comercial localizado em Olinda. Os suspeitos serão investigados e terão pena de um a quatro anos de reclusão.
 
Giovani Santoro, chefe de comunicação da Polícia Federal em Pernambuco, comentou sobre o caso e esclareceu a diferença entre contrabando e descaminho. “Enquanto um trata-se de uma importação de mercadoria em que a venda é proibida no Brasil, o outro trata-se da importação de um produto em que a venda é permitida, porém que não é recolhido o imposto apropriado” Segundo Santoro, a sonegação do imposto desses produtos causa um prejuízo para toda a sociedade, já que o governo não conseguiria investir em saúde, educação, saneamento, com o recolhimento do dinheiro. 

 


Na Operação, estão sendo empregados aproximadamente 20 policiais federais e 2 servidores da Receita Federal em quatro equipes.
 
O nome da operação faz referência ao nome de fruta, em idioma espanhol, que é utilizada como símbolo de conhecida fabricante de aparelhos celulares que vinham sendo comercializados pelos investigados a preços inferiores aos praticados oficialmente.