Coronavírus

Seis pessoas no México presas por venderem vacina falsa contra Covid-19

Depois de receber uma denúncia, as autoridades policiais foram a uma casa na área metropolitana de Monterrey

Soldado guarda posto de vacinação contra a Covid-19 na Cidade do México em 15 de fevereiro - Alfredo Estrella/AFP

Pelo menos seis pessoas foram presas no estado mexicano de Nuevo León, no norte do País, por vender uma vacina falsa contra a cCovid-19 a preços de até US$ 2.000, informaram as autoridades locais, na quarta-feira (17).

Depois de receber uma denúncia, as autoridades policiais foram a uma casa na área metropolitana de Monterrey, onde encontraram falsas doses da vacina Pfizer/BioNTech e prenderam seis pessoas acusadas de vender a mercadoria.

"Temos evidências diretas de que é uma vacina fraudulenta (...) foi vendida por até 40.000 pesos" (pouco mais de R$ 10 mil), revelou Hugo López Gatell, subsecretário mexicano de Saúde, em uma entrevista coletiva.

 

Monterrey é a terceira maior cidade do país, sede de empresas transnacionais e lar de ricos empresários. O local onde a vacina falsa foi colocada, no subúrbio de San Nicolás de los Garza, é o município mais rico do país, segundo estatísticas oficiais.

A Comissão Federal de Proteção contra Riscos Sanitários, que regulamenta tudo relacionado à saúde, afirmou em nota que os produtos encontrados são de "origem duvidosa".

As autoridades sanitárias lembraram que no México nenhum indivíduo foi autorizado a comercializar a vacina contra a Covid-19 e que o produto só é administrado gratuitamente pelo Ministério da Saúde.

O México começou a aplicar a vacina contra a Covid-19 em 24 de dezembro, começando com o funcionários da saúde e um pequeno número de professores do leste do país. Desde a última segunda-feira, pessoas com mais de 65 anos começaram a ser vacinadas.

Até esta quarta-feira, o México registra 177.061 mortes por covid-19 e pouco mais de dois milhões de infecções.