Pandemia

Nova Zelândia retoma confinamento em sua maior cidade após novo caso de coronavírus

A partir deste domingo, os 1,7 milhão de habitantes da cidade terão que permanecer em suas casas

Jacinda Ardem, primeira-ministra da Nova Zelândia - Mary Melville/AFP

A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, ordenou neste sábado (27) que a maior cidade do país, Auckland, volte a adotar o confinamento após a detecção de um novo caso de Covid-19.

A partir de domingo (28), os 1,7 milhão de habitantes da cidade terão que permanecer em suas casas, exceto para trabalhar ou fazer compras de primeira necessidade. Escolas e estabelecimentos comerciais não essenciais permanecerão fechados.

 



Segundo Ardern, um novo caso de coronavírus confirmado representa uma "causa de preocupação", pois trata-se de uma pessoa contagiosa há uma semana que não estava em isolamento e que visitou vários locais públicos durante esse período
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As novas restrições em Auckland devem durar no mínimo sete dias e foram anunciadas menos de duas semanas depois de um confinamento expresso de três dias na cidade, quando uma família de três pessoas foi diagnosticada com a variante britânica mais transmissível do novo coronavírus. Este lockdown foi o primeiro em quase seis meses.

O restante do país também será submetido a restrições a partir deste domingo (28), porém menos severas, como o limite de concentrações de no máximo 100 pessoas e a obrigação do uso de máscara nos transportes públicos.

Ardern afirmou que o caso confirmado não pode ser diretamente vinculado a outros 12 testes positivos registrados há duas semanas. O Ministério da Saúde suspeitava que o novo infectado se tratasse de um homem de 21 anos, irmão mais velho de um aluno da escola de ensino médio Papatoetoe, que registrou vários casos positivos. Contudo, autoridades de saúde não confirmaram como a nova pessoa foi infectada, afirmando apenas que o sequenciamento do genoma da infecção estava em andamento.

A Nova Zelândia teve pouco mais de 2.000 casos de coronavírus e 26 mortos desde o início da pandemia.