Sindicatos questionam manutenção de aulas presenciais. Decreto não afeta rede, diz Educação
Procurada pela reportagem, a Secretaria de Educação e Esportes confirmou que as aulas presenciais não serão afetadas pelo novo decreto de restrições e seguirão normalmente
O decreto de novas medidas restritivas em Pernambuco para conter o avanço da Covid-19 e o aumento na ocupação de leitos da rede hospitalar não inclui as escolas, que seguirão com aulas presenciais normalmente.
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe) e o Sindicato dos Professores de Pernambuco (Simpro) se manifestaram, nessa segunda-feira (1º), contra o fato.
A categoria pede a interrupção das atividades presenciais em toda a rede estadual, nas escolas de Ensino Médio e demais unidades em funcionamento.
Procurada pela reportagem, a Secretaria de Educação e Esportes confirmou que as aulas presenciais não serão afetadas pelo novo decreto de restrições e seguirão normalmente.
O Sintepe e o Governo do Estado travam uma batalha desde outubro de 2020, com abordagens diferentes sobre as aulas presenciais. Na Justiça, o Estado conseguiu manter as atividades, e o Sintepe acabou multado.
O Simpro, por sua vez, disse que, após a retomada das aulas presenciais, muitas escolas (de vários portes) relaxaram na fiscalização e no cumprimento dos protocolos de combate à disseminação do novo coronavírus.
Nesta terça-feira (2), o Governo do Estado anunciou a autorização para retorno das aulas presenciais na Educação Infantil e no Ensino Fundamental a partir de 18 de março.