Meio Ambiente

Secretaria Estadual de Meio Ambiente lança estudo sobre desenvolvimento sustentável

O documento, produzido em parceria com a Sudene e a Embrapa Semiárido, será detalhado em live nesta quinta-feira (4)

O intuito do documento é oferecer uma compreensão do processo da desertificação - Maurício Ferry / Arquivo Folha

Nesta quinta-feira (4) a Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) divulga o Zoneamento das Áreas Suscetíveis à Desertificação de Pernambuco. O documento identifica e avalia o fenômeno no estado com o objetivo de financiar políticas públicas de desenvolvimento sustentável.

O estudo, que foi desenvolvido em parceria com a Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) e a Embrapa Semiárido, será detalhado em uma live transmitida pelos canais das instituições no YouTube a partir das 10h. Um dos possíveis acessos à transmissão é atraves do  link  no canal da Semas https://www.youtube.com/watch?v=Ro0U8KD8BBQ 

“O zoneamento é um importante subsídio, que nos apontará a direção certa para o processo de desenvolvimento de políticas públicas, pois é possível ver as condições mais específicas de cada região e município. E além de ser um documento técnico, leva em consideração aspectos sociais, ou seja, traz a visão de quem sofre diretamente as consequências desse fenômeno”, explica o secretário da Semas, José  Bertotti.
 


O intuito do documento é oferecer uma compreensão do processo da desertificação, a partir da avaliação de indicadores sobre cobertura vegetal e tipos de solo. Na primeira etapa deste levantamento, foi realizada a identificação/caracterização de fatores socioambientais (solos, ambientes, cobertura vegetal, clima e socioeconomia); mapeamento; processo digital e verificação da verdade terrestre.

Já na segunda etapa, foram realizados 61 encontros intitulados “Diálogos Municipais”, abrangendo os 122 municípios que compõem o Semiárido Pernambucano. Além de 14 workshops por região de desenvolvimento. “Os diálogos serviram de base para ampliarmos a discussão sobre aspectos específicos referentes a cada território e às questões ambientais associadas às dimensões sociais e econômicas do fenômeno”, acrescentou o secretário.

Atualmente cerca de 90% do território pernambucano recebe a ação do clima semiárido e dentre os seus principais problemas ambientais destaca-se a escassez de água, baixa fertilidade agrícola e processos de desertificação, por exemplo. Com isso, a publicação descreve as situações de vulnerabilidades à desertificação para as regiões Agreste, Sertão, além de dois municípios da Zona da Mata Sul, recentemente incluídos no semiárido brasileiro, totalizando 123 municípios.