Internacional

Policiais de Myanmar aderem a movimento de desobediência civil

Eles têm se recusado a usar violência contra manifestantes

População de Mianmar protestando contra golpe militar - STR / AFP

Desde o golpe militar de 1º fevereiro em Myanmar, cada vez mais policiais estão se recusando a usar violência contra manifestantes em protestos.
 
A Organização das Nações Unidas (ONU) declarou que mais de 50 pessoas foram mortas nos tumultos. As autoridades repetidamente abriram fogo contra as multidões. Um homem na faixa etária dos 20 anos teria sido a mais recente vítima da violência nessa sexta-feira (5). A imprensa local informou que ele morreu na segunda maior cidade do país, Mandalay, após ser baleado.
 
Contudo, mais de 100 policiais teriam aderido ao chamado Movimento de Desobediência Civil, que tenta interromper o funcionamento do governo liderado pelos militares. Os militares de Myanmar estão trabalhando para identificar e deter os líderes do movimento.


O Conselho de Segurança da ONU discutiu a violência letal das forças de segurança de Myanmar durante uma segunda sessão a portas fechadas, realizada nessa sexta-feira (5) por teleconferência. Os membros do conselho, no entanto, não conseguiram estabelecer uma ação em conjunto.