RECIFE

Com palcos fechados, músico se apresenta diante do Parque da Jaqueira

Músico Zymba - Arthur Mota/Folha de Pernambuco

Marcos Alex Ribeiro, 50, precisou gravar o primeiro disco para saber que esse não seria o seu nome artístico. Sob o apelido de Zymba, o artista parou de subir aos palcos por causa pandemia e há dois dias se apresenta em frente ao Parque da Jaqueira, na Zona Norte do Recife, para arrecadar o que perdeu durante a crise sanitária. 

O nome dele faz homenagem ao Zimbábue, país africano que já teve outros nomes em sua história. Adquiriu o apelido após ir a estúdio para gravar o álbum "Samba de zabumba", quando na época tinha um amigo que trabalhava com o cantor pernambucano Alceu Valença. 

Apesar do sotaque semelhante ao pernambucano, Zymba é mineiro e mora no Estado há 10 anos. "Sou apaixonado por aqui, moro em Olinda. Acho o sol incrível, onde encontro luz para pintar minhas telas", diz ele, que mora com apenas um cachorro de estimação na Marim dos Caetés. 

Multi-instrumentista, Zymba toca teclado, saxofone e flauta e conta que já tocou com as bandas Eddie e Academia da Berlinda, apresentava-se em bares e restaurantes, porém teve a vida artística interrompida pela pandemia.

"Ontem (segunda), no primeiro dia, não tirei quase nada, mas hoje já deu uma melhorada. Não pode se apresentar no parque, mas aqui na frente tem rendido", disse, ainda pela manhã. em frente ao Parque da Jaqueira.